Os Estados Unidos decidiram
manter o acordo nuclear de 2015 e prolongar o alívio das sanções contra o Irã
previsto neste acordo, apesar do presidente Donald Trump ter criticado
eleitoral o texto assinado pelo governo Barack Obama, informou o Departamento
de Estado nesta quarta-feira (17).
O Tesouro americano anunciou,
porém, a imposição de novas medidas punitivas contra autoridades iranianas da
Defesa e contra empresas chinesas ligadas ao programa de mísseis de Teerã.
A decisão de manter a dispensa
das sanções acontece dois dias antes das eleições presidenciais no Irã e pode
beneficiar o presidente Hassan Rohani, signatário do acordo e que tenta a
reeleição.
Segundo os termos do pacto de
2015, o governo de Obama aceitou aliviar as sanções contra o Irã em troca de
rígidos controles de seu programa nuclear.
Durante a campanha eleitoral,
Trump advertiu que poderia não manter o acordo. Já como presidente,
classificou-o como "terrível" e disse que "não deveria ter sido
assinado".
Em uma nota, o secretário de
Estado americano para o Oriente Médio, Stuart Jones, afirmou que sua pasta
havia informado o Congresso de que "os Estados Unidos continuam com a
dispensa das sanções".
Jones disse, porém, que o Tesouro
aplicará novas sanções dirigidas a indivíduos e a empresas que contribuírem
para o proibido programa balístico iraniano.
"O Irã continua buscando
tecnologias de mísseis capazes de carregar armas nucleares", garantiu
Jones, ressaltando que o programa viola resoluções do Conselho de Segurança da
ONU.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O Catiripapu agradece a sua participação.