quarta-feira, 17 de maio de 2017

EUA manterão acordo nuclear para aliviar sanções ao Irã



Os Estados Unidos decidiram manter o acordo nuclear de 2015 e prolongar o alívio das sanções contra o Irã previsto neste acordo, apesar do presidente Donald Trump ter criticado eleitoral o texto assinado pelo governo Barack Obama, informou o Departamento de Estado nesta quarta-feira (17).

O Tesouro americano anunciou, porém, a imposição de novas medidas punitivas contra autoridades iranianas da Defesa e contra empresas chinesas ligadas ao programa de mísseis de Teerã.

A decisão de manter a dispensa das sanções acontece dois dias antes das eleições presidenciais no Irã e pode beneficiar o presidente Hassan Rohani, signatário do acordo e que tenta a reeleição.

Segundo os termos do pacto de 2015, o governo de Obama aceitou aliviar as sanções contra o Irã em troca de rígidos controles de seu programa nuclear.

Durante a campanha eleitoral, Trump advertiu que poderia não manter o acordo. Já como presidente, classificou-o como "terrível" e disse que "não deveria ter sido assinado".

Em uma nota, o secretário de Estado americano para o Oriente Médio, Stuart Jones, afirmou que sua pasta havia informado o Congresso de que "os Estados Unidos continuam com a dispensa das sanções".

Jones disse, porém, que o Tesouro aplicará novas sanções dirigidas a indivíduos e a empresas que contribuírem para o proibido programa balístico iraniano.

"O Irã continua buscando tecnologias de mísseis capazes de carregar armas nucleares", garantiu Jones, ressaltando que o programa viola resoluções do Conselho de Segurança da ONU.

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