O ex-presidente americano Barack Obama retornou nesta
segunda-feira (24) à atividade pública depois de quase três meses de silêncio
para se lançar a seu novo desafio: incentivar a participação política de uma
nova geração de ativistas.
O ex-chefe de Estado coordenou um diálogo com jovens líderes
na Universidade de Chicago, onde começou como coordenador comunitário há cerca
de 30 anos.
Obama recebeu uma ovação ao entrar no auditório, e provocou
gargalhadas ao perguntar ao público: "Então, o que andou acontecendo no
país durante minha ausência?"
Antes de iniciar os debates, Obama disse que "a coisa
mais importante que posso fazer por este país agora é preparar uma nova geração
de líderes para a tomar a iniciativa de tentar mudar o mundo".
Apesar de evitar cuidadosamente fazer qualquer referência a
seu sucessor, Donald Trump, ou à atualidade política, Obama criticou a
influência do dinheiro e dos grupos de interesse na política.
"Nossa taxa de participação nas eleições é uma das mais
baixas de todas as democracias. E estou convicto de que os únicos que podem
resolver esse problema são os jovens, a próxima geração", afirmou.
Desde que deixou a Casa Branca em 20 de janeiro depois de
oito ano no poder, Obama dedicou parte de seu tempo a férias com sua esposa, Michelle.
Jogou golfe e começou a ordenar suas memórias.
Ele e sua esposa criaram a Fundação Obama, cuja sede ficará
na zona sul de Chicago, uma área carente, para justamente impulsionar a
participação política dos mais jovens.
Obama participará em 25 de maio em um diálogo público junto
à chanceler alemã Angela Merkel em Berlim, por ocasião do 500º aniversário da
Reforma Protestante.
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