GOVERNADOR JAQUES WAGNER, SEJA POR NÓS. PRA QUE MAIS IMPOSTOS???

Política
Wagner defende imposto para a saúde
Publicada: 08/09/2011 00:36| Atualizada: 08/09/2011 00:11

Lílian Machado JORNAL TRIBUNA DA BAHIA

Caracterizada pelo desfile cívico-militar, que levou às ruas do Centro da cidade milhares de baianos, e ainda pelo Grito dos Excluídos, marcado por protestos, as comemorações dos 189 anos da Independência do Brasil ontem, em Salvador, contou com a presença de autoridades e políticos ligados ao governo do Estado.

O governador Jaques Wagner (PT) e o prefeito João Henrique (PP) tiveram participação significativa ao darem início à abertura do desfile.

O chefe do Executivo estadual chegou ao Palácio da Aclamação, no Campo Grande, acompanhado da primeira-dama, Fátima Mendonça, e do chefe da Casa Militar do governo, coronel Rivaldo Ribeiro dos Santos, com escolta de gala com 11 motociclistas.

Durante a celebração cívica, o governador destacou em entrevista coletiva alguns assuntos em debate, entre eles, a necessidade de criação de um novo imposto sobre movimentação financeira para sustentar os gastos na área de saúde.

Antes de iniciar o compromisso cívico, o governador sinalizou em conversa com a imprensa que deve participar do movimento em prol de uma nova fonte financeira para o setor de saúde no país ao lado de outros governadores.

Wagner defendeu a criação da Contribuição Social para Saúde (CSS), que pode ter a mesma função da antiga Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

Segundo o governador, o novo imposto seria uma “taxa de solidariedade”, que pesaria mais sobre a população mais rica do que sobre a mais pobre, com o intuito de capitalizar o Sistema Único de Saúde (SUS) e equilibrar o ônus existente nesse setor no país.

“Em um país com tanta injustiça social, a melhor forma de fazer bem gerido é ter imposto que faça equilíbrio social”, afirmou, enfatizando ainda que a ausência de recursos na saúde gera um impacto grande para os estados e municípios.

“Quem acaba sentindo na pele é o prefeito e o governador, que têm que lidar de forma mais direta com a saúde pública”, acrescentou.

Já o prefeito João Henrique trouxe de volta o assunto da mobilidade urbana ao dizer na data cívica que os projetos estão sendo encaminhados em sintonia pelos três poderes (federal, estadual e municipal).

O alcaide demonstrou ser a favor da Parceria Público-Privada (PPPs) como modelo de investimento na realização das obras de mobilidade urbana em Salvador, e, além disso, destacou a integração entre os governos e o município. “Nunca tivemos uma interação e diálogo permanente entre os três poderes como hoje”, afirmou.

Publicada: 08/09/2011 00:36| Atualizada: 08/09/2011 00:11