terça-feira, 9 de dezembro de 2014

IGOR PATRICK SILVA É O GRANDE VENCEDOR DO PRÊMIO TELEFÔNICA VIVO DE JORNALISMO UNIVERSITÁRIO

Estudante da PUC-Minas agora participa da etapa latino-americana
e disputa estágio em veículo de comunicação em Madri

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O estudante Igor Patrick Silva, da PUC-Minas, é o grande vencedor da etapa brasileira do 3° Prêmio Telefônica Vivo de Jornalismo Universitário. Ele já havia conquistado o primeiro lugar na categoria jornalismo impresso com a reportagem “Na ponta da agulha” e disputava o grande título com vencedores de outras quatro categorias (jornalismo multimídia, radiojornalismo, videojornalismo e fotojornalismo).

O trabalho do estudante mineiro chamou a atenção pela qualidade do texto e o cuidado com outros elementos do jornalismo impresso, como diagramação e fotos. Sua reportagem mostra a rotina de um casal de imigrantes bolivianos que vive em Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte, e trabalha em regime análogo ao de escravidão, costurando por até 18 horas por dia para grifes da capital. A prática, comum entre imigrantes bolivianos radicados em São Paulo, era desconhecida em Minas Gerais.

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A cerimônia de entrega da premiação ocorreu hoje, dia 03 de dezembro, no prédio-sede da Telefônica Vivo de Belo Horizonte, e contou com a participação dos estudantes finalistas por categoria e seus familiares, os jornalistas jurados de Minas Gerais, os coordenadores dos cursos de comunicação das instituições de ensino mineiras e a diretoria da Vivo.

Os vencedores por categoria são:
·        Jornalismo Impresso: Igor Patrick Silva (PUC-MG), com o trabalho “Na ponta da agulha”;
·         Jornalismo Multimídia: Vitor Fernandes Colares e Caíque Matheus Carvalho da Silveira (UniBH), com “Algum lugar entre Minas e Brasília”;
·        Fotojornalismo: Ricardo Bastos (FUMEC), com “Caminhos do Sertão”;
·        Radiojornalismo: Melina Christian Capila Baldoino (Uni-BH), com “Queimadas semeiam desertos”;
·        Videojornalismo: Mateus Marques (Universidade Católica de Pelotas/RS), com “A realidade no presídio de Pelotas”.

Os estudantes premiados de cada categoria ganharam um smartphone e Igor Patrick Silva levou também um tablet. Agora, é cruzar os dedos e continuar a torcida para que ele consiga a viagem à Espanha, bem como a estágio em veículo de comunicação daquele país. Ele está concorrendo agora com os finalistas dos demais países da América Latina que também realizam o concurso (Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, México, Panamá, Peru e Venezuela).

A Bahia teve estudantes finalistas em todas categorias: Impresso – Caio Amaral da Cruz (UFBA) que apresentou a matéria “Precisamos Comer!”; Multimídia – Darlan Caires (UFBA) com a matéria “Talent Shows na TV: uma fábrica de artistas”; Videojornalismo – a dupla Raquel Rodrigues e Vanessa Schutz (UESB) com a matéria “Copa Internacional de Mountain Bike”; Radiojornalismo – Caroline Pimenta (UESB) com “Prevenir é sempre o melhor remédio”; e Fotojornalismo – Milena Fahel (FSBA) com o trabalho “Mitta Lux: perspectivas transgêneras e montagem na noite de Salvador”.
A iniciativa, que tem como objetivo reconhecer talentos e incentivar futuros jornalistas, ocorre desde 2005 e neste ano contou com a participação dos 14 países da América Latina onde a Telefônica atua.  No Brasil, o Prêmio estreou em 2012, no Rio Grande do Sul. Ano passado também teve a participação da Bahia e, este ano, Minas Gerais se integrou ao grupo de Estados participantes. Ao todo, foram cerca de cem os trabalhos inscritos nos três Estados, representando 21 instituições de ensino.

Comissão Julgadora
Profissionais de destaque no jornalismo brasileiro, especialmente nos cenários mineiro, baiano e gaúcho, formaram a comissão julgadora, que avaliou e atribuiu notas aos trabalhos participantes. Participaram do júri: Ana Paula Pedrosa, Benny Cohen, Eugênio Esber, Giácomo Mancini, Heyder Mustafá, Iracema Chequer, Kátia Mássimo, Laura Medina, Liliane Corrêa, Linda Bezerra, Luiz Fernando Rocha, Nélio Rodrigues, Patrícia Knebel, Ricardo Kadão Chaves, Telmo Flor e Wladmir Pinheiro.

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