quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Jato que caiu com Eduardo Campos tinha a performance de um Boeing

Aeronave Cessna 560 XL
 
O jato executivo bimotor Cessna 560 XL, que transportava o candidato a presidente Eduardo Campos (PSB-PE) do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, até o aeroporto de Guarujá, em São Paulo, pertencia à Cessna Finance Export Corporation e era operada pela empresa AF Andrade Empreendimentos e Participações LTDA, com sede em Ribeirão Preto, em São Paulo. O avião já havia sido utilizado pela comitiva do PSB para um fretamento anterior.
 
O modelo custa cerca de US$ 10 milhões. Fabricada em Wichita, no Kansas (EUA), a aeronave foi lançada em 1996 e possui alcance de cerca de 4 mil quilômetros, velocidade de cruzeiro de até 800 km/h e comporta, entre carga e passageiros, aproximadamente 3 toneladas.
 
"Sua performance é a mesma de um jato de grande porte, como um Boeing ou um Airbus. Ele atinge a mesma velocidade", explica o comandante Paulo Villas, professor de Ciências da Aeronáutica da PUC-RS.
 
Para decolar, o modelo requer minimamente 3 mil pés ou 1.200 metros de pista – o que é considerado pequeno por especialistas. Sua envergadura é de 17 metros, e seu comprimento total é de 16 metros.
Entre os equipamentos de segurança, o jato executivo contava com um TCAS, um sistema anticolisão de tráfego – na colisão entre um jato executivo Embraer Legacy 600 e um Boeing da Gol, em setembro de 2006, o equipamento da primeira aeronave estaria desligado.
 
Com lotação de 12 pessoas – nove passageiros e três tripulantes –, o Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, caiu na cidade de Santos, no litoral de São Paulo. O modelo é o mesmo adquirido pela cantora Ivete Sangalo em 2011. 

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