sexta-feira, 4 de julho de 2014

PRESIDENCIÁVEL EDUARDO CAMPOS DISSE QUE ACORDO DE DILMA FOI CONSTRANGEDOR

 
O candidato do PSB à presidência da República, Eduardo Campos manteve, em Salvador, o tom crítico em relação à presidente Dilma Rousseff adotado desde o início da campanha. Ele classificou de "constrangedor" o acordo  político que a presidente Dilma Rousseff fez com o PR, aceitando retirar do Ministério dos Transportes, o ministro César Borges, a pedido da direção dos republicanos em troca do tempo do partido na TV. "Isso fere a história dela própria, constrange a Nação e nos envergonha a todos".
 
Para ele. "o País precisa de uma energia renovadora, de decência, de gente que entusiasme que faça a máquina pública funcionar na direção dos que mais precisam, melhorar o serviço público".
E indagou: "Como é que você vai melhorar se você já começa na hora da campanha, dessa forma? Imagine como é um governo que começa a assim? Você já viu uma campanha começar bem e num processo de governo se perder, agora já começa perdido na campanha avalie como vai ser o governo?" 
 
As "raposas" da política brasileiro que vem denunciado nas suas andanças pelo País não teriam guarida se decidirem apoiar sua candidatura num eventual segundo turno.
"Está muito claro que eles (integrantes dos chamados partidos de aluguel) estão botando o pé em duas canoas. Não vão colocar o pé na minha canoa, nem na de Marina (Silva)", disse.
 
Mudança
 
Conforme Campos, o compromisso do PSB com a ética "vai estar no programa muito bem discutido com a sociedade, que deixa muito claro que, ou há uma mudança no padrão político brasileiro ou a gente não vai entregar a sociedade que ela deseja, um País com decência, crescendo, com o povo sendo incluído, com escola melhor, saúde humanizada, uma política de segurança pública para devolver a paz à sociedade brasileira". O candidato diz que  não se fazer mudanças "com essa apropriação do Estado pelos partidos políticos da forma que estamos vendo".
 
Ponderou que  "ou se tem a coragem de  se colocar contra isso, de assumir o compromisso que vai governar sem ser desse jeito ou o Brasil vai ficar na mediocridade que está, achar isso é natural, que isso pode continuar. A maioria do povo acha que não deve perdurar e é por isso que nós vamos ganhar a eleição com dois minutos de tempo na TV e sem estrutura, porque a indignação do povo é muito maior que tudo isso".
 
Indagado se suas relações com Aécio Neves tem se deteriorado ao longo da campanha, Campos disse que "não costuma misturar relações pessoais com o debate político". Afirmou que "respeita as pessoas", e pretende "mostrar as diferenças de pensamento" em relação aos outros, mas sem problema "de concordar com alguns temas das outras campanhas".
 
 

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