Familiares e
moradores da rua Pequena na localidade de Queira Deus em Portão choram a
morte de Arielson Santos Sena, que foi baleado na cabeça nesse domingo
(5) pela manhã por três homens que atiraram indiscriminadamente na
entrada da sua rua enquanto ele catava feijão. A família está revoltada
com a demora que houve para o representante comercial que não tinha
nenhuma passagem pela polícia ser transferido. Segundo seus familiares,
ele aguardou das 7 horas da manhã até ás 15h30, e só foi transferido
porque uma senhora da comunidade de Portão e o prefeito da sua cidade
natal Baixa Grande, interviram apelando ao Governador Jaques Wagner, que
logo conseguiu uma vaga numa unidade de terapia intensiva (UTI) no
Hospital do Subúrbio, o que não adiantou, pois Arielson faleceu ontem à
tarde.
Outro motivo
de indignação da família de Arielson foi o fato de o Hospital Menandro
possuir uma UTI inaugurada, mas que não pode atendê-lo por estar
fechada, e devido a isso ele teve que aguardar a regulação que não
confirmou a vaga obrigando os familiares a tomar providências paralelas.
“É uma vergonha isso, se ele tivesse entrado na UTI do Menando talvez
tivesse sido salvo, agente teve que apelar para o prefeito da cidade
dele.” Desabafou Gesan, primo de Arielson.
Os populares
se queixam da falta de segurança no local, eles dizem que os confrontos
entre facções criminosas não poupam moradores inocentes, só entre o ano
passado e este ano, mais de dez pessoas morreram da mesma forma que
Arielson. Exibindo cápsulas de balas de diversos calibres como: 38,
.40, 9mm e 380, disparadas por criminosos eles dizem se sentir reféns do
crime e não se sentem protegidos pela polícia.
Familiares
de Arielson Santos Sena confirmaram uma manifestação com moradores de
todo bairro de Portão, que acontecerá na manhã desta sexta-feira (10) na
Estrada do Coco em Lauro de Freitas.
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