terça-feira, 12 de junho de 2012

Morte de executivo da Yoki pode entrar em série da TV paga


O assassinato do diretor-executivo da Yoki, Marcos Matsunaga, morto e esquartejado por sua mulher, Elize Matsunaga, pode virar um episódio da série Até que a Morte nos Separe , coprodução do canal pago A&E com a Prodigo Films. O seriado, que documenta assassinatos passionais envolvendo casais, estaria de olho no caso que ganhou repercussão nacional. As informações foram publicadas na coluna de Keila Jimenez, no jornal Folha de S. Paulo.
No próximo dia 19, a série exibirá o desaparecimento de Eliza Samudio, amante do ex-goleiro Bruno, do Flamengo, que também ganhou as manchetes policiais do País. A data vinha sendo mantida em sigilo para evitar liminares proibindo a exibição. Inspirado em seriados policiais dos anos 60, o programa conta a história como se tivesse um detetive à frente das investigações, ouvindo os dois lados, com depoimentos de familiares, amigos, psiquiatras forenses e juristas.
Empresário é esquartejado 
Executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, 42 anos, foi considerado desaparecido em 20 de maio. Sete dias depois, partes do corpo foram encontradas em Cotia, na Grande São Paulo. Segundo a investigação, o empresário foi assassinado com um tiro e depois esquartejado. Principal suspeita de ter praticado o crime, a mulher dele, a bacharel em Direito e técnica em enfermagem Elize Araújo Kitano Matsunaga, 38 anos, teve a prisão temporária decretada pela Justiça no dia 4 de junho. Ela e Matsunaga eram casados há três anos e têm uma filha de 1 ano. O empresário era pai também de um filho de 3 anos, fruto de relacionamento anterior.
De acordo com as investigações, no dia 19 de maio, a vítima entrou no apartamento do casal, na zona oeste da capital paulista e, a partir daí, as câmeras do prédio não mais registram a sua saída. No dia seguinte, a mulher aparece saindo do edifício com malas e, quando retornou, estava sem a bagagem. Durante perícia no apartamento, foram encontrados sacos da mesma cor dos utilizados para colocar as partes do corpo esquartejado do executivo. Além disso, Elize doou três armas do marido à Guarda Civil Metropolitana de São Paulo antes de ser presa. Uma das armas tinha calibre 380, o mesmo do tiro que matou o empresário.
Em depoimento dois dias depois de ser presa, Elize confessou ter matado e esquartejado o marido em um banheiro do apartamento do casal. Ela disse ter descoberto uma traição do empresário e que, durante uma discussão, foi agredida. A mulher ressaltou ter agido sozinha.

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