sábado, 17 de março de 2012

FOFOCAR É BOM!!! MAS, PENSAR UM POUCO, É MELHOR AINDA!!!

Sócrates (469 a 399 AC) – 4ª e última parte


Doutrina socrática: (continuação e finalização)

O objeto da filosofia socrática é o homem como ser moral. Desta maneira Sócrates dá início ao período antropológico da filosofia grega de forma magnífica. A consideração do mundo e de Deus não é inteiramente descuidada, mas é somente empregada quando necessária e subordinada ao objeto primário, como dito, o homem como ser moral.

Assim Sócrates, da ordem e da finalidade do mundo, deduz a existência de Deus como um ser uno, com suprema inteligência, sábio, onipotente, bom e generoso provedor, mas não se preocupa em dar uma definição mais além de Deus, pois basta-lhe o conhecimento de Deus que faz o homem trabalhar moralmente.

Sócrates, apoiado neste conhecimento de um Deus bom e provedor, não só fazia um certo otimismo antropológico como vimos anteriormente, mas também um otimismo cosmológico: este mundo é o melhor e não traz nada de mau em si mesmo.

Ainda que Sócrates não tenha desenvolvido um sistema completo de filosofia, contribuiu muito com seu progresso, mais ainda, desenvolveu o período sistemático, por que:

1º – Procurando das conceitos e definições claras o direto e exato método científico/filosófico que Platão e Aristóteles aperfeiçoaram mais tarde e cultivaram em todas as áreas da filosofia.

2º – Iniciou o período antropológico que, ante tudo, considera o homem e planta os fundamentos da filosofia ética. Além dessa consideração ética e antropológica, ampliar muitas outras áreas de filosofia.

3º – Com esta consideração ética aponta o íntimo vínculo entre a filosofia teórica e a vida prática, apesar de alguns exageros nessa linha.

4º – Merece elogios também pelo combate ao ascetismo teórico e a perniciosa licença política e moral de sua época.

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