Domingo tem Ba-Vi em Pituaçu e o Bahia vai ter uma cara nova à disposição. Zé Roberto está pronto e só aguarda a documentação para estrear. E logo no clássico.
Pressão? Que nada. O experiente jogador de 31 anos está doido para vestir a camisa 11. “Dentro do nosso estádio temos a tensão de ganhar o jogo, o que é normal. É gostoso, eu particularmente gosto. É um jogo de duas equipes grandes e é nesses jogos que os grandes jogadores aparecem”, falou.
Zé garante que o físico não é problema e precisa apenas de tempo para atingir o ritmo ideal. “Estou me sentindo bem, no peso ideal, mas a gente sabe que com os treinamentos vamos ganhar uma forma física e evolução mesmo só jogando”, comentou.
Com duas passagens pelo Vitória, entre 2002 e 2004 e em 2005, o meia está acostumado com o clássico. No entanto, na hora de relembrar momentos quando vestia vermelho e preto, o jogador preferiu não entrar em polêmica. “Todo Ba-Vi é um jogo caloroso. O povo baiano é apaixonado por futebol. Todos os que joguei foram disputados. Não tenho um específico que recorde”, desconversou.
A presença de Zé no clássico é certa. A dúvida fica por conta do seu posicionamento. No meio ou no ataque? “Todo mundo sabe que minha posição de origem é meia, quarto homem, mas eu não tenho preferência, deixo a critério do treinador. Estou aqui pra ajudar, independentemente da posição”, finalizou.
A vontade de atuar é grande. O jogador não tem uma sequência de jogos desde a cirugia de hérnia inguinal que fez em julho do ano passado. “Depois disso eu não joguei mais que 40 minutos de uma partida. Nesses primeiros jogos, vou sentir um pouco, mas a vontade nesse momento supera tudo”.
*Correio
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