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Lauro de Freitas: vereadores do mesmo partido entram em divergência na sessão plenária

27 de setembro de 2011 - 20:39 Marcelo Aragão

Na sessão plenária, realizada hoje (27), na Câmara Municipal de Lauro de Freitas houve a primeira votação do parecer, que fixou em 17 o numero de cadeiras na Câmara para as próximas eleições, baseado na Lei Orgânica do Munícipio nº 09/2011.

Porém, recordo-me muito bem, que na Audiência Pública realizada na última segunda-feira, para tratar da matéria que visa o aumento destas cadeiras, a maioria dos vereadores em seus pronunciamentos, defendiam entre 19 a 21 cadeiras, enquanto apenas, o vereador Gilmar Oliveira (PP), defendia 17 cadeiras. Saiba mais

No entanto, os edis não puseram em prática os discursos da audiência pública e hoje (27), em votação, acordaram para um aumento de 17 cadeiras. Foram eles: Rosalvo Neto (PSDB), Carlucho (PSB), José Augusto (PSB), Jorge Bahiense (PSC), Edílson Ferreira (PRB), Gilmar Oliveira (PP), Alexandre Marques (PRP) e o vereador Manoel Messias (PDT).

Os vereadores que defendiam 19 cadeiras e votaram nessa matéria, foram: Fausto Franco (PDT), Márcio Paiva (PP), José Alves (PR) e Lula Maciel (PT), que seguiu a orientação do seu partido, em votar em 19 cadeiras.

O que eu não entendi e nem a platéia, que inclusive questionou bastante, foi com relação à votação do vereador Manoel Messias do PDT em divergir da opinião do partido, que defendia 19 cadeiras, que era ali, representado pelo vereador Fausto Franco. Como pode, dois vereadores, do mesmo partido, terem votação contrária? Não seguiu a linha nem os ideias do PDT, visto que, o errado nesta estória, é o vereador Manoel Messias que divergiu e votou 17 cadeiras. Qual foi o interesse, para que o edil votasse em 17 cadeiras?

Uma verdadeira vergonha, que vai de encontro ao conselho de ética do PDT, que inclusive, o recém filiado Franklin disse que iría entrar com uma representação no partido, contra o parlamentar Manoel Messias por ter falhado no conselho de ética do partido. ” Isso é uma vergonha para esta casa legislativa, como pode, um vereador, do mesmo partido, ter uma decisão contrário ao seu colega e ao partido? Acionarei o conselho de ética, para chamar a atenção do vereador”, disse Franklin.

No próximo dia 11 de outubro, a Câmara definirá e colocará um ponto final nesta matéria, contudo, praticamente já está definido, que para as próximas eleições, teremos até então, 17 cadeiras. Cabe agora o TSE julgar e aceitar a decisão dos parlamentares, algo que com certeza, o tribunal superior eleitoral, vetará e consequentemente estabelecerá: 20 ou 21 cadeiras, até porque, o município por ter cerca de 165 mil habitantes, já permite o número máximo que é 21. Vamos aguardar.

O que se viu hoje, foi que a base governista não respeitou a orientação para votar pelo aumento de 12 para 19.