Coreia do Norte lançou um novo
míssil balístico na manhã desta terça (4, horário local), segundo anunciou o
governo da Coreia do Sul. "A Coreia do Norte lançou um míssil balístico
não identificado ao Mar Leste a partir de uma localidade de Banghyon, província
de North Pyongan, por volta das 9h40", diz um comunicado do ministério da
Defesa sul-coreano, segundo a agência Yonhap News.
Na última sexta, o presidente dos
EUA, Donald Trump, afirmou que os programas nuclear e de mísseis balísticos da
Coreia do Norte requerem uma "resposta determinada" e que a era de
"paciência estratégica" com o governo norte-coreano acabou. A
declaração foi feita em uma coletiva de imprensa conjunta com o presidente da
Coreia do Sul, Moon Jae-in, na Casa Branca.
"A era de paciência
estratégica com o regime da Coreia do Norte tem fracassado... Francamente, essa
paciência acabou", disse Trump.
"Nós estamos trabalhando
intimamente com a Coreia do Sul e com o Japão, assim como com parceiros por
todo o mundo, em uma gama de medidas diplomáticas, de segurança e econômicas
para proteger nossos aliados e nossos próprios cidadãos dessa ameaça conhecida
como Coreia do Norte", acrescentou o presidente dos EUA.
O teste mais recente da Coreia do
Norte havia sido o de um novo tipo de míssil de cruzeiro terra-mar, em 8 de
junho. Na ocasião, de acordo com a agência estatal norte-coreana KCNA, o líder
Kim Jong Un supervisionou pessoalmente o teste, no qual o vetor "detectou
e atingiu com precisão alvos flutuantes no Mar Oriental da Coreia".
Segundo o ministério da Defesa
sul-coreano, os mísseis de curto alcance voaram cerca de 200 km, a uma altitude
de 2 km, antes de caírem no Mar do Japão.
Armas nucleares
Em 2016, a Coreia do Norte
executou dois testes nucleares, que elevaram a preocupação internacional com o
seu programa atômico. Desde então, Pyongyang testou vários mísseis de
transporte de ogivas. O objetivo é construir um míssil balístico
intercontinental capaz de alcançar o território americano.
Os especialistas do instituto
sueco Sipri afirmam ser improvável que a Coreia do Norte tenha conseguido desenvolver
ogivas tão compactas que caibam num míssil intercontinental capaz de alcançar
os EUA, mas consideram possível que Pyongyang esteja em condições de construir
uma mini-ogiva, que poderia ser transportada por mísseis de curto e médio
alcance.
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