O presidente turco, Recep Tayyip
Erdogan, estimou neste sábado que seu país e os Estados Unidos, se unirem
forças, poderão transformar Raqa, principal reduto da organização Estado
Islâmico (EI) na Síria, em um "cemitério" do grupo extremista.
"O grande Estados Unidos, a
coalizão e a Turquia podem unir forças e transformar Raqa em um cemitério do
Daesh (acrônimo em árabe do EI)", declarou Erdogan em um discurso em
Istambul.
O chefe de Estado turco viajará
aos Estados Unidos em meados de maio para se reunir pela primeira vez com o
presidente americano, Donald Trump.
Washington e Ancara divergem
sobre a estratégia a adotar na Síria, onde o EI ainda controla parte do
território.
Os Estados Unidos apoiam as
milícias curdas YPG (Unidades de Proteção do Povo Curdo), que são o principal
componente das Forças Democráticas Sírias (FDS), uma aliança de combatentes
curdos e árabes que lutam contra os extremistas.
A Turquia considera as YPG como a
extensão na Síria do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), organização
separatista que trava uma luta armada contra Ancara desde 1984 e considerada
"terrorista" pela Turquia e por seus aliados ocidentais.
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