O presidente Donald Trump defendeu
nesta sexta-feira (28) o direito a portar armas nos Estados Unidos, prometendo
proteger "as liberdades dos americanos", durante um discurso na
reunião anual da Associação Nacional de Rifles (NRA, na sigla em inglês).
"Vou fazer uma promessa
simples: como seu presidente, nunca vou infringir o direito das pessoas de
manter e portar armas. Liberdade não é um presente do governo, é um presente de
Deus", disse à plateia.
O presidente agradeceu o apoio
que recebeu nas eleições de 8 de novembro e acrescentou: "Para a NRA eu
digo com orgulho: nunca vou desapontar vocês". Em outro momento, afirmou:
"vocês têm um amigo na Casa Branca".
O presidente também criticou a
administração anterior de Barack Obama, que defendia o controle de armas:
"O ataque de oito anos contra as liberdades da Segunda Emenda chegou ao
fim".
Segundo a CNN, Trump é o primeiro
presidente americano a discursas na NRA desde 1983, quando discursou Ronald
Reagan.
Segunda Emenda
A Segunda Emenda da Constituição
dos EUA é invocada pelos defensores do porte de armas no país, inclusive
poderoso lobby do setor, contra qualquer tentativa de endurecer as leis.
A Constituição é um texto
ambíguo, porém, e sua interpretação mudou ao longo do tempo. Ratificada em
1791, a Segunda Emenda estabelece que: "Sendo necessária uma milícia bem
ordenada para a segurança de um Estado livre, o direito do povo a possuir e
portar armas não poderá ser violado".
Para os que se opõem ao livre
porte de armas, a primeira parte da emenda determina claramente que o direito a
se armar está relacionado ao pertencimento a uma milícia de autodefesa da
população, que cada estado poderia mobilizar em caso de necessidade.
Já os que a apoiam à risca, entre
eles NRA, concentram-se na segunda parte do texto, que garante a qualquer
cidadão o direito de possuir uma arma para sua legítima defesa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
O Catiripapu agradece a sua participação.