sexta-feira, 28 de abril de 2017

Trump defende direito a portar armas em discurso na Associação Nacional de Rifles dos EUA




O presidente Donald Trump defendeu nesta sexta-feira (28) o direito a portar armas nos Estados Unidos, prometendo proteger "as liberdades dos americanos", durante um discurso na reunião anual da Associação Nacional de Rifles (NRA, na sigla em inglês).

"Vou fazer uma promessa simples: como seu presidente, nunca vou infringir o direito das pessoas de manter e portar armas. Liberdade não é um presente do governo, é um presente de Deus", disse à plateia.

O presidente agradeceu o apoio que recebeu nas eleições de 8 de novembro e acrescentou: "Para a NRA eu digo com orgulho: nunca vou desapontar vocês". Em outro momento, afirmou: "vocês têm um amigo na Casa Branca".

O presidente também criticou a administração anterior de Barack Obama, que defendia o controle de armas: "O ataque de oito anos contra as liberdades da Segunda Emenda chegou ao fim".

Segundo a CNN, Trump é o primeiro presidente americano a discursas na NRA desde 1983, quando discursou Ronald Reagan.

Segunda Emenda

A Segunda Emenda da Constituição dos EUA é invocada pelos defensores do porte de armas no país, inclusive poderoso lobby do setor, contra qualquer tentativa de endurecer as leis.

A Constituição é um texto ambíguo, porém, e sua interpretação mudou ao longo do tempo. Ratificada em 1791, a Segunda Emenda estabelece que: "Sendo necessária uma milícia bem ordenada para a segurança de um Estado livre, o direito do povo a possuir e portar armas não poderá ser violado".

Para os que se opõem ao livre porte de armas, a primeira parte da emenda determina claramente que o direito a se armar está relacionado ao pertencimento a uma milícia de autodefesa da população, que cada estado poderia mobilizar em caso de necessidade.

Já os que a apoiam à risca, entre eles NRA, concentram-se na segunda parte do texto, que garante a qualquer cidadão o direito de possuir uma arma para sua legítima defesa.

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