O prefeito João Doria (PSDB) mal
desceu do carro e logo foi cercado por um grupo de pessoas que o aguardavam com
celulares em mãos para tirar uma selfie com ele. A tietagem acompanhou o tucano
durante todo o evento de inauguração do Parque do Chuvisco, no Campo Belo, zona
sul de São Paulo. Doria conversou com moradores, posou para as fotos e acenou
para quem gritava seu nome à distância. Até que um senhor, emocionado, o
abraçou e deu o tom do cortejo: “Você tem o meu voto”. A cena, típica de um
corpo a corpo eleitoral, poderia ter ocorrido há seis meses, quando Doria
venceu a disputa pela Prefeitura de São Paulo com mais de 3 milhões de votos e
no primeiro turno – fato inédito na história da capital. Mas o apoio popular a
uma possível nova candidatura do tucano – desta vez mais ousada, à Presidência
da República – foi registrada há pouco mais de uma semana, dia 1.º de abril, em
uma agenda oficial. “Não sou candidato a nada”, discursou minutos depois. A
frase vem sendo repetida na tentativa de acalmar os ânimos no PSDB desde que
seu nome ganhou força como opção na corrida presidencial no lugar de caciques
históricos, como o governador Geraldo Alckmin e os senadores José Serra e Aécio
Neves. Em entrevista publicada ontem pelo Estado, Doria disse que Alckmin é seu
candidato à presidência, mas admitiu que poderá concorrer ao governo paulista
se seu padrinho político pedir.
Fonte: Estadão
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