Em clima de maratona eleitoral pelo interior do estado, o candidato ao governo pela Coligação Unidos pela Bahia, Paulo Souto (DEM), passou por vários municípios ontem, onde ouviu relatos sobre as áreas de segurança e saúde. Ao deixar claro que essas questões comprometem a qualidade de vida da população, o democrata disse que pretende dar atenção especial as dificuldades que passam as instituições hospitalares nas pequenas e médias cidades baianas.
“Pretendemos ajudar os municípios menores na gestão da saúde pública, de forma a desafogar os hospitais gerais que estão saturados”, disse. Depois de passar por Barra do Choça, Souto e parte da comitiva da oposição, junto ao candidato pelo Senado, Geddel Vieira Lima (PMDB), fez caminhada em Teixeira de Freitas e participou de carreata nas cidades de Caravelas, Alcobaça, Prado e Itamaraju.
O postulante voltou a atacar a área de segurança do governo, depois de ouvir a queixa de uma liderança em Barra do Choça. “Nestes últimos sete anos e meio, 37 mil baianos foram assassinados. Esse número de vítimas de homicídios no estado é superior à população de Barra do Choça. Riscaram uma cidade deste porte do mapa da Bahia”.
O argumento do democrata ganhou a crítica dos petistas. O deputado estadual Marcelino Galo (PT), questionou a “ausência” de projetos para a saúde na administração de Souto. “Por que ele não fez quando era governador por oito anos? Wagner fez cinco hospitais, inclusive concluiu o hospital de Santo Antônio de Jesus. Se tivesse ocorrido investimento no governo dele, esses hospitais gerais atenderiam apenas em média e alta complexidade, não aumentando tanto a demanda, mas isso não foi feito no governo dele”.
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