CONJUNTO CAPIARARA NEM BEM INAUGUROU E JÁ ENFRENTA PROBLEMAS

O conjunto habitacional, que teve boa parte entregue nos mês passado, já passa por vários problemas. Estive visitando uma amiga que ficou envergonhada quando teve que me explicar porque faltava água, porque a escola ainda não funciona e porque eu teria que não demorar, pois, estão acontecendo assaltos na frente e dentro do conjunto habitacional.

Os relatos de problemas que os moradores do Capiarara estão passando são muitos. O fornecimento de água está sendo feito através de carro pipa, porque a bomba que leva a água aos apartamentos não funciona e a Embasa tenta consertar sem sucesso. O resultado são moradores sem água há dias, eles dizem que ficam mais de cinco dias sem água.

A escola construída pela prefeitura foi inaugurada, mas, ainda não está funcionando e as crianças têm que ir para outros bairros estudar, gerando um custo de transporte para as mães, que mesmo com um ônibus fornecido pela prefeitura, elas têm que levar seus filhos para escolas de outros bairros, pois o ônibus não faz o trajeto das escolas que seus filhos estudam.

Na infraestrutura dos apartamentos, uma dúvida paira pelo Capiarara: Alguns apartamentos vão ser entregues sem o piso em alguns cômodos, como: quartos e sala. A justificativa que foi dada aos futuros moradores é a de que houve um erro da construtora que colocou piso nos apartamentos dos blocos já entregues, mas segundo os futuros moradores eles vão pagar o mesmo valor no apartamento sem piso do que os com piso. Será que a construtora errou, como diz o povo: ”pra mais”? ou será que houve uma pressa na entrega por conta das eleições?

A falta de transporte é outro problema, pois na localidade só passa ônibus até às oito da noite e a violência é uma ameaça constante. Um apartamento foi arrombado e furtado materiais de dentro de imóvel.

 

Como se não bastasse tantos problemas no conjunto habitacional Capiarara, semana passada um curto circuito que atingiu os blocos B8 e B9, danificou eletrodomésticos de alguns moradores e os deixou sem energia elétrica por 24 horas. No da seguinte a Coelba normalizou o fornecimento de energia, mas ainda não havia visitado os moradores para fazer a vistoria e indenizar os que perderam seus aparelhos.