terça-feira, 15 de maio de 2012

Pais e filhos correm riscos no Minha Casa Minha Vida em Lauro de Freitas



Uma criança de cinco anos foi atropelada dentro do condomínio Dona Lindu, no projeto habitacional Minha Casa Minha Vida, em Lauro de Freitas. De acordo com moradores, no mês passado um homem morreu após se envolver em acidente no local.


O filho da vendedora de doces, Adriana Santos, foi atropelado na noite do Dia das Mães no domingo (13) quando atravessava a rua na Quadra C do Bloco Dilma. Segundo Adriana, a criança permanece internada no Hospital Geral do Estado. “Depois do susto e ferimentos graves, agora ele não corres risco de morte. Mas, como foi com meu filho, poderia ser com qualquer criança. Ele estava apenas brincando, quando atravessou a rua e um topiqueiro passou em alta velocidade e o atropelou”, relatou Adriana.

De acordo com a moradora Nadia Martins, a comunidade solicitou providencias à prefeita Moema Gramacho (PT), mas foi ignorada: “ela falou que se um morador resolver colocar algum quebra-mola no condomínio, ele responderá pela iniciativa não autorizada. Eles não se importam com a vida dos moradores. Nos jogaram como bichos neste condomínio e nos tratam como beneficiários, mas pagamos. Eu pago mensalmente R$ 121,85 para Caixa Econômica, e moro em um local que se quer tem segurança. Quando comunicamos diretamente à prefeita sobre os riscos, ela questionou o que é segurança. Tenho um marido e dois filhos. Eu devo saber o que é conviver com estes problemas”, disse.

“No condomínio ainda não há iluminação adequada, faixa de pedestre, sinalização de velocidade e nem mesmo quebra-mola. Há muitas crianças e não há creches ou escolas aqui por perto”, acrescentou Flávio Assunção.

Mãe de três filhos, Janete Santos se preocupa com os riscos: “estou morando aqui há pouco mais de um mês, mas já estou aflita. Não permitirei que meus filhos brinquem com seus coleguinhas fora de casa”, disse a mãe que mora com seu marido e filhos em um apartamento que tem cerca de 42metros quadrados.

A reportagem do Bocão News tentou sem sucesso falar com a prefeita de Lauro de Freitas. Segundo assessoria, ela está em Brasília. O órgão informou que o condomínio é ainda é de responsabilidade da Caixa Econômica e que não passou para jurisdição da prefeitura. No entanto, engenheiros de trânsito teriam passado no condomínio para mapear os locais em que os quebra-molas podem ser colocados.  Além de apurar as denúncias apontadas pelos moradores. (Bocão News)

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