terça-feira, 6 de março de 2012

Candidatos de concurso suspenso em Lauro de Freitas procuram Ministério Público

Candidatos prejudicados com a suspensão do concurso público de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana, procuraram o Ministério Público Estadual para entrar com representação contra a prefeitura do município e a empresa Libri Capacitação de Recursos Humanos Ltda. O certame foi suspenso no domingo, após os candidatos reagirem às mudanças repentinas nos locais das provas. Candidato à vaga de motorista, Bergmarc Santos, 31, esteve no MP.

“A orientação foi para que juntássemos provas como fotos e comprovantes de inscrição para enviar ao Ministério Público. Além disso, vamos entregar um abaixo-assinado”. No caso dos inscritos que tiveram prejuízos financeiros com passagens e hospedagens, a promotora de Justiça Patrícia Peixoto explicou que os documentos emitidos com esses fins não poderão ser anexados ao procedimento inicialmente.

No domingo, a confusão começou depois que candidatos não puderam participar do processo seletivo por causa da mudança dos locais de provas. Ao todo, 18 mil pessoas concorriam a 600 vagas para motorista, técnico de enfermagem, recepcionista e operador de máquinas e equipamentos.

A prefeitura de Lauro de Freitas rescindiu nesta segunda (6) o contrato com a empresa Libri Capacitação de Recursos Humanos Ltda., organizadora do concurso público de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador. “Já comuniquei à empresa e orientei a nossa Procuradoria para fazer o distrato junto com o Departamento Jurídico da Libri”, disse a prefeita Moema Gramacho.

Segundo ela, ainda não há previsão para que um novo processo seletivo seja realizado. “Em breve, vou comunicar as providências que serão tomadas sob orientações da Procuradoria e da lei”, ressalta. A prefeita disse ainda que a Procuradoria Geral do Município avalia outras providências a serem adotadas em relação à empresa Libri. “A primeira foi o distrato. Não vamos mais fazer as provas. Não há possibilidade por conta da credibilidade colocada sob suspeita, em função das falhas de organização”, enfatiza. Também nesta segunda (5), a promotora Patrícia Peixoto pediu que a prefeitura preste informações oficiais sobre todos os acontecimentos relacionados ao concurso, além de enviar uma cópia do contrato e dados sobre o dinheiro público aplicado na realização do certame.

Moema Gramacho disse não saber qual o montante investido no processo seletivo. “Não tenho em mãos, mas todos os custos estão explicitados no edital da licitação. É importante dizer que a empresa ofereceu o menor preço”, esquiva-se. Ela ressalta, porém, que as inscrições de todos os candidatos estão mantidas. “Vamos comunicar, para aqueles que não queiram participar, a abertura de prazo para manifestação do interesse de desistência, para que seja providenciada a devolução dos valores pagos na inscrição”.

*Correio

Um comentário:

  1. Chega logo outubro, precisamos libertar nossa cidade dessa corja pêtista.6 de março de 2012 às 17:19

    Muito bem Sr. prefeita Moema, já sabemos a sua intenção. O negócio é empurrar com a barriga essa problemática do concurso até outubro deste, só assim, poderás contar com os contratados desta administração, para assim, poderem ajudar a elêger seu pupilo e fiél escudeiro, João Zangado. Mas olhe prefeita: Na,na,ni,ne,não, porque a cidade cansou com tanto descaso com nossa cidade. Até aqueles que ainda tinham alguma consideração por esta administração, cansaram Moema, eles dizem que não aguentam mais tanta incompetência. Adeus, bay,bay tristesa.

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