Depois de uma madrugada de tensão nesta quinta-feira (9), policiais militares amotinados deixaram o prédio da Assembleia Legislativa, onde estavam acampados. Ônibus estacionados ao lado da Casa Legislativa transportaram os cerca de 300 policiais e familiares que estavam no prédio desde 31 de janeiro. Com a saída dos manifestantes grevistas, tropas do Exército e da Força Nacional de Segurança fazem uma varredura no prédio da Assembleia Legislativa, localizada no Centro Administrativo da Bahia (CAB).
O líder do movimento grevista e presidente da Associação de Policiais e Bombeiros (Aspra), Marco Prisco, foi preso por volta das 7h15 dentro da Assembleia. Ele foi preso, junto com o policial Antonio Paulo Angelino, que também tinha mandado de prisão expedido, por policiais federais. Os dois foram levados para o prédio da Polícia do Exército em Salvador.
A informação de que os policiais desocupariam o prédio da Assembleia foi divulgada pelo advogado do grupo, Rogério Andrade, ainda na madrugada de hoje. A decisão foi tomada porque, segundo o advogado, os grevistas avaliaram em assembleia que não teriam mais condições de permanecer no prédio, que teve a luz e a água cortadas. A saída do prédio, porém, não significa necessariamente o fim da greve, alertam PMs.
Antes de deixar o Centro Administrativo, os policiais passavam por uma revista onde soldados do Exército analisam se há um pedido de prisão em aberto. Três policiais militares abandonaram o prédio ainda durante a madrugada. Alguns saíram em motos e carros particulares, acompanhados de familiares que acompanhavam a ocupação acampados nos jardins do Centro Administrativo.
*Correio
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