terça-feira, 31 de janeiro de 2012

LEÃO E TINOCO REBATEM LEONELLI

O chefe da Casa Civil de Salvador e principal articulador político do prefeito João Henrique (PP), João Leão, não gostou nada das declarações do secretário estadual de Turismo, Domingos Leonelli, que, em entrevista publicada ontem na Tribuna, afirmou que não se pode comparar a atual gestão à da hoje senadora Lídice da Mata (PSB), do ponto de vista negativo. “Domingos é muito meu amigo, agora, ele precisa tomar juízo.

Não adianta ele ficar procurando briga porque somos de partidos aliados e aliados se respeitam. Eu podia dizer que a gestão dele na Secretaria do Turismo é horrível, mas não vou fazer isso. Agora, se ele critica a gestão de João Henrique, aí ele está procurando confusão...”, disse Leão.

Ao comparar a situação dos pontos turísticos e do aspecto de Salvador nas ruas hoje com a da época de Lídice, Leonelli justificou que a atual senadora teve uma gestão de “perseguição política”, praticada, segundo ele, pelo ex-governador Antonio Carlos Magalhães (ACM), enquanto que João Henrique “tem recebido muitos apoios, do governo federal, de vários ministérios, tem apoio permanente do governo do Estado...”.

No aspecto turístico, os argumentos de Domingos Leonelli de que o Estado não pode fazer mais por Salvador porque “existe um limite constitucional” não foram convincentes para o gestor da Empresa Salvador Turismo (Saltur), Cláudio Tinoco. Leonelli assegurou que “o Estado não pode (fazer intervenções). Não é questão de querer ou não. Não pode, não tem autorização legal”.

“Eu não concordo com as afirmações do secretário quando ele diz que o Estado não pode atuar por inconstitucionalidade. Eu acho que com diálogo, tudo pode se resolver, afinal, quando eles são instados a ajudar, como é o caso do carnaval, que nós pedimos apoio, como ele mesmo falou, eles ajudam”, afirmou Tinoco.

O chefe da Saltur citou a segurança como item que contribui para o êxito na área turística. “Segurança pública, por exemplo, é constitucional na competência do Estado. Quando se quer, o diálogo é aberto”, alfinetou Cláudio Tinoco.

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