Após 21 dias, acaba greve dos bancários na Bahia
O reajuste aceito pelos bancários foi de 9%
Redação CORREIO
Atualização às 20h42
Após 21 dias, acabou na noite desta segunda-feira (17) a greve dos bancários na Bahia. Segundo informações da assessoria da categoria, a greve terminou após uma assebleia realizada às 18 horas. A exceção foi do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), que continua com as portas fechadas - 41 agências do banco não funcionaram hoje no estado.
O Comando Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) já havia chegado a um acordo com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) na noite de sexta-feira (14). A proposta aceita determina 9% de reajuste sobre salários, retroativos a setembro, e 12% de reajuste no piso da categoria, que passa de R$ 1.250 para R$ 1.400 para a função de escriturário.
A participação nos Lucros e Resultados também será maior, com o aumento da parcela fixa básica para R$ 1,4 mil (reajuste de 27,2%) e do teto da parcela adicional de R$ 2,8 mil (reajuste de 16,7%).
Segundo os bancários, nos dias de paralisação cerca de 9 mil agências em todo o país aderiram ao protesto. Na Bahia, no primeiro dia de manifestação - em 27 de setembro - os funcionários fecharam 346 unidades bancárias. Ao todo, 860 agências foram fechadas durante a paralisação.
As assembleias acontecem em todo país e a tendência é de que a greve termine em todos os estados. Os bancários de São Paulo já aceitaram a proposta e saíram de greve, assim como os da Bahia.
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