PRESIDENTE DO GRUPO GAY DA BAHIA RESPONDE AO DEPUTADO ESTADUAL ADERBAL CALDAS

         

               Agora a pouco estava  batendo papo com a turma no msn (internet), sem querer me reencontrei com o companheiro de luta do movimento LGBT, diretor do CTA/SAE de Lauro de Freitas e presidente do GGB-Grupo Gay da Bahia Marcelo Cerqueira, pessoa muito bacana e de coração grande. Ele perguntou sobre o meu blog e que estava encaminhando para o meu e.mail pessoal uma matéria que ele havia encaminhado para Samuel Celestino. A matéria era uma resposta a um deputado baiano, um coitado desses, sem argumento que solta pela boca bobagens. Veja a matéria.  

              "Deputados são ignorantes quanto à políticas de combate à homofobia".  Em tom de deboche e reprovação, o presidente do Grupo Gay da Bahia (GGB), Marcelo Cerqueira, respondeu ao polêmico comentário proferido em plenário pelo deputado estadual Aderbal Caldas (PP), na última quarta-feira (25), e repercutido pelo Bahia Notícias (ver aqui). "Eu diria que são homossexuais da idade e do perfil dele. Porque gays na atualidade não pensam dessa maneira. Isso é um pensamento de homossexuais da geração dele. Mas hoje os tempos são outros. Não cabe mais lugar para essa dicotomia entre os gêneros", declarou, para em seguida fazer uma provocação: "Essa mentalidade retrógrada dele [Aderbal]; esse tipo de declaração, isso é coisa de gente que não faz sexo. Ele devia fazer mais amor para entender dessas coisas melhor. Esse tipo de declaração é coisa de homossexual egodistônico [desconfortável com sua orientação sexual] da geração dele". Já para o parlamentar Sidelvan Nóbrega (PRB), que também discursou em plenário para criticar o que chamou de "kit gay", o presidente do GGB lamentou a "ignorância" sobre o assunto. "Queria dizer para ele que a crítica ao manual, ao kit de combate à homofobia nas escolas, não tem nenhuma profundidade, mas é recheada de muito preconceito e falta de informação. É uma coisa inadmissível que um deputado estadual não tenha informações corretas e específicas sobre o que está falando. Se ele não tem acesso ao material para poder falar, que vá dar um pulo nas escolas para ver a quantidade de alunos homossexuais que são discriminados e que, por isso, acabam evadindo e se prostituindo nas ruas de Salvador e da Bahia. Porque a escola ainda é um lugar perigoso para essas pessoas. Quando ele fala, ele está colaborando para este tipo de situação", criticou.