Rede de Memoriais
de Terreiros de
Candomblé da Bahia
Para Anselmo
Santos, da Rede
de Memoriais de Terreiros de Candomblé da Bahia, o novo projeto deve manter a
valorização da cultura Bantu, nação que pertenceu Mãe
Mirinha de Portão, “quero parabenizar a iniciativa, mais gostaria de sugerir que
a cultura Bantu não perca visibilidade, pois foi a nação que pertenceu Mãe
Mirinha, fundadora do
Terreiro São Jorge Filho da Goméia (Portão), na qual batiza esse Terminal
Turístico com seu nome”, argumentou Anselmo, que questionou o título do projeto
‘Agô’, linguagem da nação Iorubá, que quer dizer licença, “orá, Mãe Mirinha é
Bantu e o nome do projeto está em Iorubá? Nada contras as nações existentes,
mas o nome deveria ser Bantu, justa homenagem a Mãe Mirinha de Portão”, aconselhou.
Lauro de Freitas possui mais de 400 terreiros de candomblés
Lauro de Freitas possui mais de 400 terreiros de candomblés
Mãe Mirinha de Portão
Mãe Mirinha a guerreira de Portão
Muito
trabalho social foi desenvolvido por Mãe Mirinha em sua comunidade, tais como: Transportes Públicos,
Hospital Menandro de Faria, Postos de Saúde, Campanhas de Alimentação
(distribuição de cestas básicas feitas por ela com a ajuda de alguns
empresários), e outras ações. Participou das filmagens cinematográficas da
obra de seu dileto amigo Jorge Amado: ‘Os Pastores da Noite’ e ‘Tenda dos Milagres’, dando
visibilidade a comunidade de Portão.
No dia 18 de fevereiro de 1989 o mundo amanheceu mais triste,
faleceu Mirinha de Portão, deixando um enorme vazio na comunidade que
certamente perdeu uma voz autêntica que dedicou sua vida lutando pela igualdade social e racial.
Os filmes
Assista cenas do filme Pastores da Noite: http://youtu.be/QZQJQfYsK_U
Assista cenas do filme Tenda dos Milagres: http://youtu.be/7d47FdetRQM
Por: MW Assessoria de Imprensa