quinta-feira, 20 de abril de 2017

Tiros são disparados na Champs-Élysées, em Paris; policial e suspeito morrem



Tiros foram disparados na Champs-Élysées, mais famosa avenida parisiense, nesta quinta-feira (20). Um policial morreu. O suspeito de ser o atirador também foi morto, segundo disse o Ministério do Interior à rádio RFI.

O sindicato de policiais Unité SGP Police chegou a anunciar a morte de um segundo policial, mas um porta-voz do Ministério Interior disse em seguida que ele não havia morrido. Há dois policiais seriamente feridos, além do que morreu.

A CNN afirma que a França abriu uma investigação relacionada a terrorismo. O suspeito morto seria conhecido dos serviços de segurança franceses. Há um pedido de prisão para um segundo suspeito que teria chegado à França num trem da Bélgica, diz a Reuters.

O sindicato Unité SGP Police diz que um indivíduo num veículo atirou contra uma viatura policial que estava parada num farol vermelho.
  
Uma testemunha afirmou que um homem saiu do carro e começou a disparar com um "Kalashnikov", dando a entender que o atirador portava uma arma similar a um fuzil.

A correspondente da GloboNews Bianca Rothier, que está na França, informa que o caso ocorreu por volta das 21h locais na altura do número 104 da avenida.

A rede CNN mostra que há uma grande operação policial em curso no local. A Polícia Nacional, forttemente armada, está no local.

Eleição

O momento na França é delicado, pois o país celebra neste domingo (23) o 1º turno de uma acirrada eleição presidencial. Pela primeira vez, um candidato da extrema esquerda e um da extrema direita têm chances de chegar juntos ao segundo turno, neste que é o pleito mais imprevisível e marcado por reviravoltas da história recente do país.

Marine Le Pen, da Frente Nacional (extrema-direita), e Jean-Luc Mélenchon, do movimento França Insubmissa (extrema-esquerda), totalizam mais de 40% das intenções de voto para o primeiro turno do próximo domingo, apontam pesquisas.

Somados aos "nanicos", de esquerda e de direita, candidatos de perfil radical somam praticamente 50% das preferências do eleitor francês, indicam sondagens.

Até mesmo os dois candidatos que representam os partidos tradicionais que dominam a vida política francesa há décadas - Benoît Hamon, do Partido Socialista (ou PS, centro-esquerda), e François Fillon, do conservador Republicanos (centro-direita) - representam as alas mais radicais de seus respectivos campos políticos. Fillon já anunciou que vai cancelar seus eventos de campanha nesta sexta.

Trata-se do pleito mais imprevisível dos últimos 50 anos. Quatro candidatos - Le Pen, Fillon, Mélenchon e o centrista Emmanuel Macron - têm chances de passar para o segundo turno, em 6 de maio.

Trump

O presidente americano Donald Trump, que tinha uma entrevista coletiva marcada pouco depois do momento do incidente em Paris, ofereceu condolências ao povo francês e disse que parece ser outro ataque terrorista.

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