segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Bancários de alguns estados decidem pelo fim da greve

Assembleia em Cascavel terminou no início da noite desta segunda (6). (Foto: Reprodução RPC TV)


Em greve desde 30 de setembro, bancários de todo o país realizam assembleias nesta segunda-feira (6) para decidir sobre o fim da paralisação. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), parte dos sindicatos já decidiu aceitar proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e voltar ao trabalho na terça-feira (7).

Até as as 20h50, haviam decidido pelo fim da greve:



São Paulo
Os bancários de São Paulo, Osasco e 15 municípios da região aceitaram na noite desta segunda-feira (6) proposta do sindicato patronal e decidiram pelo fim da greve. No interior do estado, a greve também chegou ao fim nas regiões de Ribeirão Preto e Franca e no Alto Tietê. Trabalhadores também decidiram pelo fim da greve em Presidente Prudente e no Vale do Paraíba e região bragantina.

Paraná
No Paraná, os bancários de Curitiba e Região Metropolitana decidiram pôr fim à greve da categoria. No interior do estado, as assembleias realizadas nesta segunda-feira pelos sindicatos dos bancários de Arapoti e de Cornélio Procópio também aprovaram as propostas apresentadas pelos bancos.

Porto Alegre
Os bancários decidiram encerrar a greve da categoria em bancos privados e em agências da Caixa Econômica Federal (CEF) de Porto Alegre. Segundo a Federação dos Trabalhadores das Instituições Financeiras (Fetrafi-RS), uma assembleia definiu a aceitação da última proposta patronal e os serviços serão retomados.

Ceará
Os bancários do Ceará decidiram encerrar a greve nos bancos privados e em parte dos bancos públicos do estado. Porém, os funcionários do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), com sede em Fortaleza, decidiram em assembleia distinta continuar a paralisação.



Criciúma (SC)
Os trabalhadores de Criciúma (SC) também decidiram retomar o trabalho a partir de terça, após aprovarem a proposta da Fenaban para bancos públicos e privados.

Minas Gerais
Os bancários de Uberlândia decidiram, em assembleia, encerrar a paralisação e retomar ao trabalho nesta terça. Também houve decisão pelo fim da greve em cidades da Zona da Mata.

Proposta dos bancos e mais assembleias
O que está sendo votado em assembleias dos 134 sindicatos de todo o país é a última proposta da Fenaban, que prevê: 

- elevar o índice de reajuste de 7,35% para 8,5% (aumento real de 2,02%) nos salários e demais verbas salariais, de 8% para 9% (2,49% acima da inflação) nos pisos e 12,2% no vale-refeição;

- em relação aos dias parados, a compensação de uma hora por dia no período de 15 de outubro a 31 de outubro, para quem trabalha 6 horas, e uma hora no período entre 15 de outubro e 7 de novembro, para quem trabalha 8 horas.

Após receber a proposta da Fenaban na sexta-feira (3), a Contraf-CUT havia informado que o Comando Nacional dos Bancários recomendaria à categoria o fim da greve.

Paralisação
A greve dos bancários começou no dia 30 de setembro e fechou agências em todos os estados mais o DF. A greve foi iniciada apenas em agências bancárias, mantendo o funcionamento de caixas eletrônicos, serviços de teleatendimento e centros administrativos.

No entanto, segundo o sindicato, na quarta-feira (1), bancários de São Paulo e do Rio de Janeiro paralisaram alguns callcenters, telebancos, centros administrativos, serviço de apoio ao cliente e central de atendimento em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Reivindicações dos bancários
Os trabalhadores pediam em reivindicação inicial reajuste salarial de 12,5%, além de piso salarial de R$ 2.979,25, PLR de três salários mais parcela adicional de R$ 6.247 e 14º salário. A categoria também pedia aumento nos valores de benefícios como vale-refeição, auxílio-creche, gratificação de caixa, entre outros.

Os bancários também pediam melhores condições de trabalho com o fim de metas consideradas abusivas, combate ao assédio moral, igualdade de oportunidades, entre outras demandas.

Em 2013, os trabalhadores do setor promoveram uma greve de 23 dias, que foi encerrada após os bancos oferecerem reajuste de 8%, com ganho real de 1,82%. A duração da greve na época fez a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) pedir um acordo para o fim da paralisação, temendo perdas de até 30% nas vendas do varejo do início de outubro.

Veja votos válidos de Dilma e Aécio nos 26 estados e no DF

A presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) teve mais de 50% dos votos válidos em 11 estados do país, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No Piauí, a petista atingiu o índice mais alto, com 70,61% dos votos. Já no Maranhão, o índice chegou a 69,56%. Outros cinco estados do Nordeste e quatro do Norte completam a lista dos locais em que a presidente teve mais da metade dos votos.
Já Aécio Neves, candidato do PSDB que disputará o segundo turno com a petista, teve mais de 50% dos votos apenas em Santa Catarina, onde registrou 52,89%.


Votação do PT por estado