João defendeu candidatura própria do seu partido: “O PP sempre teve
um candidato, João Leão. Mesmo com as negociações que são naturais
neste período, sinto da base uma reação natural por um candidato
próprio. Leão é o nosso nome”, disse.
Questionado sobre se ficou de fora das negociações entre o PT e o
PP, para a formação de uma chapa à prefeitura, o prefeito afirmou que
sempre foi informado das tratativas entre os representantes dos dois
partidos. “Mantenho ótimo relacionamento com a cúpula do PP, de absoluta
lealdade. Ocorre que a base falou mais alto, principalmente as bases da
periferia. Governei para o subúrbio e para a periferia. Antes, eles
eram esquecidos”.
Embora defenda candidatura própria, o prefeito ponderou que a decisão
é do partido, “conhecido pelos princípios democráticos”. Sobre as
críticas dos pré-candidatos a prefeito è sua gestão, João Henrique disse
que são normais em período eleitoral. “Eu continuo esperando as
propostas. Até agora, nada. Torço muito pelo futuro prefeito
independentemente do partido vencedor. É Salvador que tem que ganhar”.
Ele lembrou que de uma forma ou de outra todos que estão na disputa
participaram do seu governo. “O passado também faz parte da nossa
história. Tem gente que fala que o meu governo não teve planejamento.
Acho graça. As contas públicas estão equilibradas como nunca tiveram. A
prefeitura é independente hoje. Não é mais uma secretaria do Estado. Os
servidores tiveram reajustes históricos. E tem mais: os projetos
estruturantes estão prontos. É um legado que deixo e que a cidade nunca
teve. Estou falando de mobilidade urbana, principalmente”.
Possibilidades - Caso Leão não passe para o segundo
turno, e numa disputa entre ACM Neto e Pelegrino, o prefeito disse ser
prematuro decidir qual dos dois apoiará.
“Ainda é muito cedo. Em
2008, eu estava fora a esta altura do processo. Terminei vencendo,
contrariando expectativas e especialistas”.