terça-feira, 15 de maio de 2012

COMUNIDADE INVADE CÂMARA DE VEREADORES EM BUSCA DE SOLUÇÃO DA PREFEITURA




Após a retirada dos moradores que tomaram posse de um terreno no bairro de Vida Nova, no município de Lauro de Freitas (BA), por força policial, (Choque e Rondesp), que expulsaram cerca de 400 famílias através de ordem judicial, os mesmos,  ocuparam a Câmara de Vereadores de Lauro de Freitas, passando a noite de segunda para terça-feira (15/05), em forma de protesto, para que a prefeitura e os vereadores tomassem providência.


O líder da manifestação, Éder Vagner, está disposto a lutar em busca de uma solução para a sua comunidade, que diz está a mercê da prefeitura de Lauro de Freitas, e diz que a manifestação não vai parar, enquanto a prefeitura não der dignidade a estas pessoas, mães e pais de famílias que desejam apenas moradia digna.

Os manifestantes desocuparam a Câmara e seguiram em direção a região do Ginásio de Esportes Leãozão, em busca de que seus objetivos sejam alcançados.




REPRESENTANTES DA CONDER RETIRAM MORADORES DE ÁREA OCUPADA EM VIDA NOVA


Ontem (14) vários representantes da Conder (Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia), junto a vários policias da Choque, Rondesp entre outros trabalharam em conjunto para a retirada das 400 famílias que tomaram posse em um terreno no bairro de Vida Nova, no município de Lauro de Freitas (BA). A ação ocorreu o dia inteiro, pois os manifestantes não abriram mão do local.

São famílias, crianças, idosos, deficientes e pessoas a mais de anos desempregadas, que buscam no movimento uma resposta do Estado em relação ao direito de moradia. Segundo eles, muitos estão inscritos em programas de habitação e até hoje não receberam uma resposta do Estado quando vão receber suas casas. Eles também acusam a CONDER de não avisar sobre a ação com entecedencia, o que para muitos a ação foi desumana. Muitos tiveram seus barracos ateados fogos para que pudessem acelerar a ação. A comissão do Movimento G500 e líderes representantes do movimento afirmam que o Órgão não teve sequer uma conversação sobre o caso e não oferereram nenhuma alternativa para os desabrigados.



Em situação de miserábilidade as muitas pessoas estavam desesperadas com seus objetos no passeio sem ter uma perspectiva pra onde ir, pois a maioria sairam do aluguel e se engajaram no movimento, com a expectativa de receber uma posição positiva do Governo do Estado. Até o momento o Governador Jaques Wagner (PT) não se pronunciou sobre o caso.

Dona Marinalva de Moraes(32) chorou diante das cameras sem ter pra onde ir com dois filhos e o esposo. Segundo ela está desempregada a anos, não recebe bolsa família e com biscate do esposo paga aluguel no valor de R$300,00 (Trezentos reais).

Na próxima quarta- feira (16) líderes do movimento estarão buscando com o órgão uma solução para essas famílias, ao total são mais de 1.300 pessoas.



Vários Repórteres foram impedidos de filmar a ação, alguns chegaram a ser barrados por policiais, mas enfrentaram a polícia. A situação foi amenizada depois que o povo fizeram uma barreira humana efrente aos os repórteres cinematográficos da Band e da Recor. O repórter Guilheme pediu mais respeito ao povo e a imprensa.O Major Ségio interviu na confusão e acalmou o confronto sendo que a reportagem só pudessem filmar os barracos e os desabrigados.


O Major diz que a ação da polícia no movimento é legal e que está sendo realizada com grande conformidade dentro da lei. Pois a Conder tem a eliminar em mãos dada pela justiça para a integração da posse.
 
A Conder apresentou ao movimento uma liminar emitida pela juíza Doutora Maria de Lurdes Melo, da Comarca de Lauro de Freitas (BA). Referente ao prazo de 20 minutos, dado aos manifestantes para liberar a área, sem aviso prévio, os representantes da Conder não quiseram oferecer maiores esclarecimentos. Segundo Airam Oliveira os líderes não levaram ficha contendo os nomes das pessoas que estão no movimento. Ela ainda responde que no momento a Conder não tem nenhuma alternativa para essas pessoas.


Por Adailton Reis (Letras & Tons) 

TRICOLORES FAZEM CORTEJO FUNERAL DO VITÓRIA NO CENTRO DE LAURO DE FREITAS



As ruas do centro de Lauro de Freitas, foi palco de uma das mais pitorescas manifestações de torcedores do futebol. Demonstrando a magia e a influência do esporte na vida e no imaginário das pessoas. Uma religião, uma fé!!! 


Talvez pelo jejum sofrido pelos tricolores, que ficaram onze anos sem levantar a taça de campeão do estado, servindo de chacota para os rubro-negros, que mesmo estando anos luz atrás do E.C.Bahia, em títulos estaduais, viveram pela década passada na hegemonia momentânea, que terminou no domingo passado (13/05), data que o Vitória comemora mais um ano de fundação, um clube centenário, que ainda não conhece o sabor da vitória de um título nacional. Coisa, que o Bahia, conhece por duas vezes (1959 e 1988).


O cortejo foi muito cômico, a provocação tricolor tirava do sério os torcedores do vice campeão, que apenas se conformavam com a euforia dos "FANÁTICOS" tricolores, que amam seu clube, que é simplesmente, a maior torcida do norte e nordeste no país.




MORADORES DO JARDIM IPITANGA EXIGEM INÍCIO DAS OBRAS NA COMUNIDADE

Na tarde desta terça-feira, (15), os moradores do Jardim Ipitanga, liderado por Russo, fizeram uma manifestação em frente a prefeitura, onde foram cobrar o início das obras na comunidade, prometido pela atual gestão. 


A comunidade representada por dezenas de pessoas, queria uma resposta do poder público municipal, que havia prometido executar as obras de melhorias de Jardim Ipitanga, mas infelizmente ainda não teve início, o motivo do terceiro protesto nas ruas do centro da cidade.

Com palavras de ordem, os líderes e membros da comunidade que se pronunciaram, foram bastantes claros e apelavam a prefeita o cumprimento das suas promessas no período eleitoral. Críticas que respigaram até no vice-prefeito, João Oliveira. Criticas realizadas até por crianças, que utilizaram o microfone. 


Sem ter nenhuma resposta, os manifestantes garantem que sairão nas ruas em protesto, até que sejam atendidos pela prefeita Moema Gramacho.

Creche Paulo Jackson passa por problemas, declara Asprolf


Os trabalhadores em educação da creche Paulo Jackson estão indignados (e com razão) com o tratamento dado pela prefeitura de Lauro de Freitas. Faltam fraldas e mamadeiras para as crianças. UM ABSURDO! O governo municipal mais uma vez demonstra seu descaso com a educação.


Além disso, existem trabalhadores em educação da creche que ainda não receberam o cartão de alimentação, assim como não receberam (na falta do cartão) ticket’s de alimentação. O benefício alimentício, por exemplo, que deveria ser pago em abril só foi pago em maio.


O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Lauro de Freitas (ASPROLF) realizou paralisação na terça-feira (08) por atraso do pagamento do cartão de alimentação e também por saber que quase 100 profissionais estavam sem receber a alimentação. Mas parece que a paralisação de 01 (um) dia não foi suficiente para chamar a atenção do governo. A ASPROLF avaliará a situação e poderá chamar novas paralisações, só que desta vez mais extensa.

Pais e filhos correm riscos no Minha Casa Minha Vida em Lauro de Freitas



Uma criança de cinco anos foi atropelada dentro do condomínio Dona Lindu, no projeto habitacional Minha Casa Minha Vida, em Lauro de Freitas. De acordo com moradores, no mês passado um homem morreu após se envolver em acidente no local.


O filho da vendedora de doces, Adriana Santos, foi atropelado na noite do Dia das Mães no domingo (13) quando atravessava a rua na Quadra C do Bloco Dilma. Segundo Adriana, a criança permanece internada no Hospital Geral do Estado. “Depois do susto e ferimentos graves, agora ele não corres risco de morte. Mas, como foi com meu filho, poderia ser com qualquer criança. Ele estava apenas brincando, quando atravessou a rua e um topiqueiro passou em alta velocidade e o atropelou”, relatou Adriana.

De acordo com a moradora Nadia Martins, a comunidade solicitou providencias à prefeita Moema Gramacho (PT), mas foi ignorada: “ela falou que se um morador resolver colocar algum quebra-mola no condomínio, ele responderá pela iniciativa não autorizada. Eles não se importam com a vida dos moradores. Nos jogaram como bichos neste condomínio e nos tratam como beneficiários, mas pagamos. Eu pago mensalmente R$ 121,85 para Caixa Econômica, e moro em um local que se quer tem segurança. Quando comunicamos diretamente à prefeita sobre os riscos, ela questionou o que é segurança. Tenho um marido e dois filhos. Eu devo saber o que é conviver com estes problemas”, disse.

“No condomínio ainda não há iluminação adequada, faixa de pedestre, sinalização de velocidade e nem mesmo quebra-mola. Há muitas crianças e não há creches ou escolas aqui por perto”, acrescentou Flávio Assunção.

Mãe de três filhos, Janete Santos se preocupa com os riscos: “estou morando aqui há pouco mais de um mês, mas já estou aflita. Não permitirei que meus filhos brinquem com seus coleguinhas fora de casa”, disse a mãe que mora com seu marido e filhos em um apartamento que tem cerca de 42metros quadrados.

A reportagem do Bocão News tentou sem sucesso falar com a prefeita de Lauro de Freitas. Segundo assessoria, ela está em Brasília. O órgão informou que o condomínio é ainda é de responsabilidade da Caixa Econômica e que não passou para jurisdição da prefeitura. No entanto, engenheiros de trânsito teriam passado no condomínio para mapear os locais em que os quebra-molas podem ser colocados.  Além de apurar as denúncias apontadas pelos moradores. (Bocão News)