domingo, 18 de março de 2012

LADISLAU LEAL PODERÁ PAGAR MULTA DE 103 MIL REAIS POR DIVULGAR PESQUISA SEM REGISTRO NO TRE

(Foto extraída do blog de Ladislau Leal. Ele e João Oliveira, pré-candidato a prefeito do Partido dos Trabalhadores).

Segundo o empresário Jotapê, experiente do ramo de pesquisas, me contou, sem pedir segredos, que o amigo blogueiro, Ladislau Leal, poderá pagar uma multa de R$103.000,00 (cento e três mil reais), ao TRE - Tribunal Regional Eleitoral, por divulgar pesquisa no seu blog sem registro, onde afirmava que seu pré-candidato a prefeito, Chico Franco (PC do B), tivera liderando.

Mas ele tomou um susto, quando soube que o Partido dos Trabalhadores, entrou com uma ação, que poderá pagar uma multa, como citei o valor. Para agravar o babado, Jotapê, me disse ainda, que o PT pediu o bloqueio e a retirada do site: (ladislauleal.com.br).

Não entendi, o porque desta ação do PT, já que Ladislau Leal, tem dado total propagação ao pré-candidato João Oliveira no seu blog.


DIVULGAÇÃO DE PESQUISA ELEITORAL SEM REGISTRO GERA MULTA BABADEIRA

Partidos políticos e postulantes aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereadores nas eleições de outubro deste ano, devem conter a ansiedade e ficarem atentos com relação a divulgação de resultados de pesquisa (ou enquetes) sobre a preferência do eleitorado. A primeira exigência de 2012 prevista no Calendário Eleitoral diz respeito às pesquisas eleitorais. As entidades e empresas que realizarem pesquisas de opinião pública relativas às Eleições 2012 ou aos candidatos devem registrá-las na Justiça Eleitoral no prazo de até cinco dias antes da divulgação de cada resultado. Essa exigência foi estabelecida pelo art. 33 da Lei nº 9.504/1997 e pormenorizada na Resolução – TSE nº 23.364/2011.

Geddel diz que aliança Imbassahy-ACM Neto pode reativar ‘união das oposições’

O vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, Geddel Vieira Lima (PMDB), viu como positivo o discurso do deputado ACM Neto (DEM), de que poderia ser vice em uma chapa liderada por Antonio Imabassahy (PSDB) a prefeito de Salvador. A opção do democrata em confirmar a intenção de chegar ao Palácio Thomé de Souza gerou mal-estar entre os contrários ao governador Jaques Wagner (PT), que veem na chamada “união das oposições” a chance de derrotar a candidatura petista de Nelson Pelegrino. “Essa hipótese adensa Imbassahy e pode significar unidade das oposições”, postou Geddel no microblog. O peemedebista, porém, não esclareceu se a opção pela dobradinha Imbassahy-Neto significaria a retirada do nome do radialista Mário Kertész da disputa, o que efetivaria um possível apoio do PMDB à chapa PSDB-DEM. (Bahia Notícias).

Romário: Copa do Mundo será ‘uma merda’ e ‘nós vamos passar vergonha’


O deputado federal Romário de Souza Farias (PSB-RJ) utilizou a sua conta pessoal no Facebook para protestar contra a ausência de representantes do Congresso na audiência entre a presidente do Brasil, Dilma Rousseff (PT), e o comandante da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Joseph Blatter, na última sexta-feira (16). “Nesse encontro estão presentes Aldo Rebello, ministro dos Esportes, ok; Pelé, embaixador honorário do Brasil para a Copa do Mundo de 2014, ok; Ronaldo, conselheiro do Comitê Organizador Local (COL), ok. Só uma pergunta: qual dessas pessoas têm a ver com a Lei Geral da Copa? Nenhuma”, protestou.

Para Romário, no mínimo, os presidentes da comissão da Lei Geral da Copa, Renan Filho (PMDB-AL), e da Câmara, Marco Maia (PT-RS) e o relator do projeto, Vicente Cândido (PT-SP), deveriam ter sido convidados. “É uma pena ouvir nas rádios, ver na TV, abrir os jornais e ler que o governo federal se uniu à Fifa para que a Copa do Mundo seja a maior de todos os tempos. Uma mentira descabida! Não será a melhor e nós vamos passar vergonha. [...] Se continuar acontecendo coisas erradas e estranhas como esse encontro do Blatter com pessoas que não são ligadas a Lei Geral da Copa, ela será uma merda”, disparou.

Governista, Romário ainda cutucou a líder nacional. “O governo federal está enganando o povo. E a presidente Dilma está sendo enganada ou se deixando enganar. Brasileiros, continuem cobrando e se manifestando, porque essa palhaçada vai piorar quando tiver a um ano e meio da Copa. O pior ainda está por vir, porque o governo deixará que aconteçam as obras emergenciais, as que não precisam de licitações. Aí vai acontecer o maior roubo da história do Brasil”, previu.

O CATIRIPAPU, AJUDANDO VOCÊ A PENSAR. A RAZÃO NA OBRA DO FILÓSOFO RENÉ DESCARTES.

Considerado por muitos o fundador da filosofia moderna, o francês René Descartes foi um dos mais charmosos heróis e um dos mais atacados vilões na história do pensamento. Matemático brilhante e cientista inspirado, ele estudou a trajetória dos astros, dissecou cadáveres, embrenhou-se em selvas algébricas, especulou sobre a natureza divina e tentou solucionar as misteriosas imbricações do corpo e da alma - aplicando a tudo a mesma fé racional e metódica.

Em vez de empurrar conclusões prontas, o autor dos clássicos Discurso do Método e Meditações Metafísicas preferiu narrar, passo a passo, os caminhos de suas reflexões. Espécie de romancista do pensamento abstrato, René Descartes quis dirigir-se de forma franca e compreensível a todos os seres dotados de razão e bom senso. Foi, acima de tudo, o filósofo da clareza.

Cheio de opiniões

Descartes nasceu na região francesa de La Touraine em 1596, no seio de uma família abastada. René teve uma infância solitária e hipocondríaca. Aos 8 anos, foi estudar como interno no célebre colégio jesuíta de La Flèche. Descartes aproveitava as manhãs para devorar livros atrás de livros, e as tardes eram dedicadas ao esporte típico de um cavalheiro: a esgrima. O gosto pela solidão, a indolência matinal e a dupla habilidade com palavras e com floretes foram traços que o acompanhariam pelo resto da vida.

Como sempre, atormentava-o a velha questão: qual seria o método correto para decifrar o universo? No dia 10 de novembro, a resposta subitamente surgiu, na forma de uma metáfora arquitetônica. Descartes imaginou, primeiramente, uma cidade construída ao sabor das gerações humanas, com prédios acumulando-se ao léu. Em seguida, pensou em uma cidade perfeitamente planejada por um único arquiteto, com ruas alinhadas em traçado impecável. Por fim, concluiu: "Não há tanta perfeição nas obras compostas pela mão de diversos mestres, como naquelas em que um só trabalhou. Assim, os edifícios construídos por um só arquiteto são mais belos que aqueles que muitos tentaram reformar... E parece-me que as ideias que avolumaram pouco a pouco, compostas pelas opiniões de muitas pessoas, não se acham tão próximas da verdade quanto o simples raciocínio de um homem de bom senso".

Autonomia mental

O que Descartes descobriu foi o valor absoluto da autonomia intelectual. Para pensar corretamente, é preciso antes abolir todos os privilégios e toda a autoridade dos mestres; é preciso colocar em cheque todos os pressupostos, todas as filiações, todos os medos, e valer-se apenas daquilo que é comum à humanidade inteira: a razão.

O dom de distinguir o falso do verdadeiro existe em todos os homens, argumenta Descartes - o problema é que a maioria deles contenta-se com verdades parciais ou incompletas, que foram herdadas. Racionalista fervoroso, sedento de verdades absolutas, ele duelou a vida inteira contra a incerteza - mas acabou concluindo que só se derrota esse adversário com as armas que ele próprio nos fornece. Duvidar metodicamente de tudo, até que a mente depare com algum princípio inquestionável - essa é a essência da "dúvida cartesiana", cerne do método racional, que o filósofo-matemático tratou de aplicar a todas as equações do universo.

O primeiro alvo da dúvida cartesiana são nossas certezas mais imediatas - aquelas fornecidas pelos sentidos. Da dúvida extrema, Descartes faz emergir sua primeira certeza, cunhada na frase mais famosa da filosofia: "Penso, logo existo". O pensamento, e não a matéria, é a evidência de que existimos - sobre essa verdade dura como pedra, arduamente resgatada no naufrágio das falsas certezas, Descartes ergue o monumento de sua filosofia.

Descartes exilou-se na Holanda, onde viveu totalmente sozinho, pensando, fazendo experimentos dos mais variados e relatando por escrito suas aventuras mentais. Por mais que buscasse a solidão, seus livros correram a Europa atraindo tanto discípulos quanto detratores.

Mais que um método, mais que uma doutrina, ele nos deixou um símbolo. Seu intelecto ao mesmo tempo sereno e atribulado, oscilante entre o sonho e a realidade, sempre em busca de um inatingível graal filosófico, serviria nos séculos seguintes como um farol hipnótico para as mentes inquietas - e como eterno convite ou eterno desafio à coragem de pensar.