sexta-feira, 18 de julho de 2014

Talisca marca em estreia e ajuda Benfica a vencer amistoso

 
O meia Anderson Talisca começou com o pé direito a sua jornada na Europa. Na tarde desta sexta-feira (18), o jogador fez sua estreia com a camisa do Benfica e marcou o único gol da equipe no triunfo sobre o Estoril, válido pela Taça de Honra.
 
Atuando coma camisa 30 do clube português, Talisca aproveitou o cruzamento da esquerda e subiu mais que toda a defesa do Estoril para balançar as redes aso 31 minutos do primeiro tempo.

Formado nas divisões de base do Bahia, Talisca foi um dos destaques da equipe no primeiro semestre e foi vendido para o clube português por cerca de R$ 12 milhões, a maior negociação da história do clube. A transferência foi um pedido do próprio jogador.

JOAO LEÃO DISSE QUE NO OESTE DA BAHIA SÓ UM PREFEITO ESTÁ COM PAULO SOUTO


 
O candidato a vice-governador na chapa de Rui Costa, João Leão (PP), garantiu que todos os imbróglios com prefeitos governistas do oeste da Bahia já foram resolvidos e o postulante petista tem apoio garantido.

 "São 47 prefeitos. Apenas um declarou apoio a Souto e tem outro que esta em dúvida, mas que parece vai com a gente", afirmou durante inauguração do comitê de Rui Costa, na noite desta sexta-feira (18), no prédio da antiga Dismel, na Avenida Tancredo Neves.

Ainda de acordo com Leão, a matemática é favorável ao postulante petista.  "Em Lauro de Freitas, por exemplo, temos a “banda A, que é prefeito Marcio Paiva, e a banda B, que é o grupo da ex-prefeita. As duas bandas em Lauro estão com a gente. E esse cenário é na Bahia toda. São 360 municípios. Por isso que digo que vamos ganhar no primeiro turno", defendeu novamente.

PESQUISA ISTOÉ/SENSUS MOSTRA EMPATE ENTRE DILMA E AÉCIO NO SEGUNDO TURNO

A realização da Copa no Brasil e a vergonhosa eliminação de nossa Seleção no Mundial de futebol não tiveram, até aqui, nenhuma influência sobre a corrida presidencial. É isso o que indica a pesquisa ISTOÉ/Sensus realizada entre sábado 12 e terça-feira 15. O levantamento efetuado em 136 cidades de 14 Estados mostra que no último mês os principais candidatos à Presidência da República foram incapazes de sensibilizar os eleitores.

Segundo o levantamento ISTOÉ/Sensus, a presidenta Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), os dois líderes na disputa presidencial, estariam tecnicamente empatados caso disputassem hoje o segundo turno. Nessa situação, de acordo com a pesquisa, Dilma teria 36,3% dos votos e Aécio, 36,2%. É a primeira vez que os dois principais candidatos aparecem empatados em um possível segundo turno. Em abril, a diferença a favor de Dilma era de 6,7% e, em junho, de 5,1%.


As intenções de voto em Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) tiveram pequena variação negativa, dentro da margem de erro da pesquisa (mais ou menos 2,2%). “Até agora podemos afirmar que o eleitor brasileiro se coloca de forma bastante madura e parece ter separado muito bem a política do futebol”, diz Ricardo Guedes Ferreira Pinto, diretor do Sensus. “Nem o governo nem a oposição conseguiram faturar politicamente com a Copa.”

Embora não tenha aumentado a intenção de voto em Aécio ou Campos, a pesquisa revela que 50,9% dos eleitores reprovam a atuação de Dilma Rousseff à frente do governo federal e 64,9% avaliam sua gestão como regular ou negativa.
“Esses números são preocupantes para quem busca a reeleição”, afirma Guedes. De acordo com o diretor do Sensus, “é muito difícil que um governante com menos de 35% de avaliação positiva consiga se reeleger”.

A pesquisa revela que apenas 32,4% dos eleitores avaliam o governo de Dilma de forma positiva, um número 2,2% menor do que o apontado pelo levantamento realizado no início de junho. A análise conjunta desses dados permite concluir que, apesar de a Copa ter sido um sucesso, não houve alteração na avaliação que o eleitor faz do governo. “As pessoas estão convencidas de que a Copa deu certo por outros fatores que não a ação do governo”, diz Guedes. Com informações de Istoé.

100 ESPECIALISTAS EMPENHADOS NA CURA DA AIDS FORAM MORTOS NO ACIDENTE AÉREO

"E se a cura da Aids estivesse naquele avião?" diz cientista sobre colegas mortos em queda de avião
 
"E se a cura da Aids estivesse naquele avião?", questiona Trevor Stratton, pesquisador canadense que também participa da 20ª Conferência Internacional do HIV na Austrália - evento do qual os mais de 100 pesquisadores e ativistas que morreram na queda do voo MH17 da Malaysia Airlines iriam participar.
 
"Não temos como saber. Haviam alguns cientistas de proeminência que estavam estudando isso há muito tempo. Nós estamos cada vez mais próximos de vacinas, e falando cada vez mais sobre a cura e o fim da Aids," lamentou Stratton em uma entrevista para uma emissora australiana.  
 
Entre as perdas sofridas está o pesquisador holandês Joep Langewas, uma das figuras mais importantes da comunidade científica - o cientista estudava o vírus há mais de 30 anos, e já tinha sido presidente da Sociedade Internacional da Aids. 
 
A picture taken on July 14, 2003 in Paris, shows Dutchman and leading AIDS researcher Joep Lange during a conference on the matter. He was on the Malaysia Airlines Flight MH17 shot down over Ukraine on July 17, 2014.
Entre as perdas sofridas está o pesquisador holandês Joep Langewas(Foto: AFP)
 
Segundo versão não oficial, pelo menos 100 passageiros do Boeing 777 viajam em direção a Melbourne, para participar da conferência que começa no próximo domingo (20). Entre as vítimas estava o ex-presidente da Sociedade Internacional Sobre Aids, Joep Lange. “Havia pesquisadores, cientistas da área da saúde, médicos e pessoas que estavam a frente da luta contra a Aids do mundo todo”, disse Denis Napthine, primeiro-ministro de Victoria.
 
"Eu não tenho palavras para expressar a minha tristeza", disse o co-presidente da conferência na Austrália, Françoise Barre-Sinoussi, ganhadora do prêmio Nobel em 2008 pela descoberta do HIV. "Por favor deixe que todos estejam errados - tanto heróis da luta contra o HIV no MH17 - e a perda de Joep Lange é devastadora", disse o ganhador do prêmio Pulitzer Laurie Garret. 
 
A conferência não será cancelada apesar das mortes. 
 
Acidente

O avião da Malaysia Airlines que caiu no leste da Ucrânia não fez nenhum pedido de socorro, informou o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak. A informação foi confirmada pela companhia, que também atualizou o número de pessoas a bordo do avião para 298, sendo 283 passageiros e 15 membros da tripulação.
 
 
O primeiro-ministro malaio, que concedeu coletiva de imprensa após conversar com os líderes da Ucrânia, Holanda e EUA, disse que tudo será investigado para descobrir o que aconteceu com o voo MH17. “Nesse estágio, a Malásia é incapaz de verificar a causa dessa tragédia, mas nós precisamos, e nós iremos, encontrar precisamente o que aconteceu com esse voo”, disse Najib. “Se transparecer que o avião foi de fato abatido, nós insistimos que os criminosos devem ser trazidos à justiça rapidamente.”  
 
O primeiro-ministro também ressaltou que a rota de voo era considerada segura pela Organização Internacional de Aviação Civil. Segundo informações de um funcionário do governo dos EUA, as autoridades de inteligência norte-americana acreditam que um míssil terra-ar atingiu o avião, mas ainda não está claro quem disparou. 
 
Em comunicado, a Malaysia Airlines informou que todos os voos partindo da Europa irão tomar rotas alternativas. A companhia também esclareceu que está notificando as famílias de passageiros e tripulantes do voo MH17. Entre as pessoas a bordo, haviam 154 cidadãos da Holanda, 43 da Malásia, 27 da Austrália, 12 da Indonésia, nove do Reino Unido, quatro da Alemanha, quatro da Bélgica, três das Filipinas e uma do Canadá. Há 41 pessoas cujas nacionalidades ainda não foram identificadas.
 
Essa é a segunda tragédia com uma aeronave da Malaysia Airlines neste ano. Em março, o voo MH370 desapareceu enquanto voava de Kuala Lumpur para Pequim. O avião ainda não foi encontrado. Nos dois eventos a aeronave era um Boeing 777-200.

MORRE O ESCRITOR BAIANO JOÃO UBALDO RIBEIRO

Jornalista foi vítima de embolia pulmonar na madrugada desta sexta (18). João Ubaldo era o 7º ocupante da cadeira número 34 da ABL.
 
 
 
Morreu de madrugada desta sexta-feira (18), em casa, no Leblon, Zona Sul do Rio, o escritor e acadêmico João Ubaldo Ribeiro, aos 73 anos. Como mostrou o Bom Dia Rio, ele teve uma embolia pulmonar. João Ubaldo era casado e tinha quatro filhos. Inicialmente, o corpo dele seria velado a partir das 10h na Academia Brasileira de Letras (ABL), no Centro do Rio, mas a cerimônia sofreu atrasos por conta da chegada dos filhos que vieram de outros estados, e acabou sendo adiada para às 12h. Segundo a ABL, o velório acontecia no Salão dos Poetas Românticos e era aberto ao público, até as 19h. A academia decretou luto por três dias.
 
Várias coroas de flores chegavam à ABL durante toda a manhã, mas o corpo só chegou ao local por volta das 11h30.
 
De acordo com funcionários do Cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul, o sepultamento dele estava previsto para ocorrer às 16h. Por conta das mudanças e da chegada de uma das filhas dele, que mora da Alemanha, o enterro poderá ser adiado para sábado (19).
 
O escritor era o 7º ocupante da cadeira número 34 da Academia Brasileira de Letras. Ele foi eleito em 7 de outubro de 1993, na sucessão de Carlos Castello Branco. O secretário geral da ABL, Domício Proença Filho, disse Ubaldo era um escritor voltado para o povo brasileiro.
 
"Ele não vinha sempre, mas quando vinha era uma festa, com aquela voz de barítono, aquela alegria. Ubaldo era um escritor voltado para o povo brasileiro, a realidade brasileira, com a justiça social. Tinha personagens que retratavam bem essa realidade. Tenho certeza que Zecamunista deve estar muito triste hoje", disse Proença.
O presidente da ABL Geraldo Holanda Cavalcante contou que, nos quatro anos de presidência, encontrou com Ubaldo apenas uma vez, por conta de problemas de saúde do escritor.
 
"Ele deixa uma marca profunda na história do romance, com 'Viva o povo brasileiro' . Só estive com ele uma vez. Mas sei que ele era uma pessoa jovial, alegre, amigo e muito companheiro. Ele revolucionou o romance brasileiro com 'Viva o povo brasileiro' e 'Sargento Getulio'", disse o presidente.
 
Internado em maio

 A secretária Valéria dos Santos, que trabalhou durante dez anos com o escritor, disse que em maio Ubaldo chegou a ser internado durante cinco dias por causa de problemas respiratórios. Segundo ela, o escritor reduziu o cigarro, mas não chegou a parar de fumar como foi orientado pelos médicos.
 
Valéria contou que há cerca de um ano e meio Ubaldo vinha escrevendo um novo romance, mas que não revelou seu conteúdo. Ele acordava por volta das 5h para se dedicar ao livro e por volta das 10h, parava para atender telefonemas e outras demandas.
 
"Ele acordou por volta das 3h [nesta madrugada] e chamou a mulher dizendo que estava se sentindo mal. Chamaram uma ambulância e os paramédicos tentaram reanimá-lo, mas ele já estava morto", contou Valéria acrescentando que o cardiologista particular dele também foi chamado.
 
Trajetória

João Ubaldo Ribeiro ganhou em 2008 o Prêmio Camões, o mais importante da literatura em língua portuguesa. Ele é autor de livros como “Sargento Getúlio”, “O sorriso dos lagartos”, “A casa dos budas ditosos” e “Viva o povo brasileiro”. Também ganhou dois prêmios Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, em 1972 e 1984, respectivamente para o melhor autor e melhor romance do ano, por ‘Sargento Getúlio’ e ‘Viva o povo brasileiro".
 
Nascido em Itaparica (BA), Ribeiro viveu até os 11 anos com a família em Sergipe, onde o pai era professor e político. Passou um ano em Lisboa e um ano no Rio para, em seguida, se estabelecer em Itaparica, onde viveu aproximadamente sete anos.
 
João Ubaldo também se formou bacharel em Direito, em 1962, pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), mas nunca chegou a advogar. Entre 1990 e 1991, o escritor morou em Berlim, na Alemanha, a convite do Instituto Alemão de Intercâmbio (DAAD – Deutscher Akademischer Austauschdienst).
 
Ele era pós-graduado em Administração Pública pela UFBA e mestre em Administração Pública e Ciência Política pela Universidade do Sul da Califórnia (USC) .
 
O escritor foi professor da Escola de Administração e da Faculdade de Filosofia da Universidade Federal da Bahia e professor da Escola de Administração da Universidade Católica de Salvador. Como jornalista, trabalhou como repórter, redator, chefe de reportagem e colunista do Jornal da Bahia; foi também colunista, editorialista e editor-chefe da Tribuna da Bahia.
 
Ribeiro trabalhou como colunista do jornal Frankfurter Rundschau, na Alemanha, e foi colaborador de diversos jornais e revistas no país e no exterior, entre os quais, além dos citados, Diet Zeit (Alemanha), The Times Literary Supplement (Inglaterra), O Jornal (Portugal), Jornal de Letras (Portugal), Folha de S. Paulo, O Globo, O Estado de S. Paulo, A Tarde e muitos outros.
 
A formação literária de João Ubaldo Ribeiro iniciou ainda nos primeiros anos de estudante. Foi um dos jovens escritores brasileiros que participaram do International Writing Program da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos.Trabalhando na imprensa, pôde também escrever seus livros de ficção e construir uma carreira que o consagrou como romancista, cronista, jornalista e tradutor.
 
Obras

 Os primeiros trabalhos literários de João Ubaldo Ribeiro foram publicados em diversas coletâneas, como “Reunião”, “Panorama do Conto Baiano”. Aos 21 anos de idade, escreveu o seu primeiro livro, “Setembro não tem sentido”, que ele desejava batizar como “A Semana da Pátria”, contra a opinião do editor. O segundo foi “Sargento Getúlio”, de 1971. Em 1974, publicou “Vencecavalo e o Outro Povo”, que por sua vontade se chamaria “A Guerra dos Paranaguás”.
 
Consagrado como um marco do romance brasileiro moderno, "Sargento Getúlio" filiou o seu autor, segundo a crítica, a uma vertente literária que sintetiza o melhor dos escritores Graciliano Ramos e Guimarães Rosa. A história é temperada com a cultura e os costumes do Nordeste brasileiro e, em particular, dos sergipanos. Esse regionalismo extremamente rico e fiel dificultou a versão do romance para o inglês, obrigando o próprio autor a fazer esse trabalho. A seu respeito pronunciaram-se, nos Estados Unidos e na França, as colunas literárias de todos os grandes jornais e revistas.
 
Em 1999, foi um dos escritores escolhidos em todo o mundo para dar depoimento, ao jornal francês Libération, sobre o Terceiro Milênio. E Viva o Povo Brasileiro foi o tema do exame de Agrégation, concurso para detentores de diploma de graduação na universidade francesa. Este romance e "Sargento Getúlio" constaram da maior parte das listas dos cem melhores romances brasileiros do século.
 
 Prêmios

 - Prêmio Golfinho de Ouro, do Estado do Rio de Janeiro, conferido, em 1971, pelo romance Sargento Getúlio;
- Dois prêmios Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, em 1972 e 1984, respectivamente para o Melhor Autor e Melhor Romance do Ano, pelo romances Sargento Getúlio e Viva o povo brasileiro;
- Prêmio Altamente Recomendável - Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil,1983, para Vida e Paixão de Pandonar, o Cruel ;
- Prêmio Anna Seghers, em 1996 (Mogúncia, Alemanha);
- Prêmio Die Blaue Brillenschlange (Zurique, Suíça);
- Detém a cátedra de Poetik Dozentur na Universidade de Tubigem, Alemanha (1996).
- Prêmio Lifetime Achievement Award, em 2006;
- Prêmio Camões, em 2008.
 
 
 

PAULINHO BOCA DE CANTOR ARRASA NO CENTRO DE CULTURA DE LAURO DE FREITAS

Um verdadeiro show da boa música baiana e de história contada pelo ícone dos Novos Baianos
 
Uma retrospectiva da música popular baiana 

Na noite desta quinta-feira (17), Paulinho Boca de Cantor, apresentou seu belíssimo trabalho musical: `A história da música na Bahia`, no Centro de Cultura de Lauro de Freitas. A minha tristeza ainda é presenciar o nosso Cine Teatro sem a presença do público, não estava lotado, mas estava caloroso e com uma plateia sedenta por cultura inteligente. 
Com meu amigo músico, escritor e compositor Rangel Baiano
 
Mas ouvir com saudosismo e competência uma aula sobre a música baiana com um professor nada convencional, mas extremamente musical, o nosso querido mestre Paulinho Boca de Cantor, que brilhou com maestria.
 
Alisson Lima (PDM) levou um álbum dos `Novos Baianos`para ser 
autografado pelo mestre Paulinho Boca de Cantor

Foi uma noite inesquecível e prazerosa para os nossos ouvidos, além do aprendizado. Os experientes músicos que acompanharam Paulinho, simplesmente sensacionais, com uma pegada jazzista e popular de tirar o chapéu. O espetáculo deixou um gostinho de quero mais... 
 
Por Márcio Wesley