sábado, 27 de julho de 2013

DEPUTADO JOÃO LEÃO RECLAMA DE ATITUDES DO TCU NA OBRA DA FERROVIA OESTE-LESTE


 
 
O deputado federal João Leão (PT) concedeu entrevista ao A Tarde e argumentou que apenas as determinações do Tribunal de Contas da União (TCU) impedem as obras da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol) de terem início. Segundo ele, o TCU extrapola suas atribuições de órgão fiscalizador e também deseja dizer aos administradores da obra como tocá-la, se tornando executor.
 
Em específico, Leão reclama das liberações dos lotes 5 e 5ª da obra, uma vez que os lotes 1, 2, 3 e 4 já tiveram todas as regulações ambientais e consultivas aprovadas e estão com obras ativas. Para o deputado, o TCU exige que os políticos façam a obra da maneira que consideram ideal e, com isto, atrasam o processo. O pepista disse já ter reclamado do fato para o ministro dos Transportes, César Borges, e aos técnicos da obra.
 
Como reposta, Leão disse que ouviu uma promessa de que até o mês de agosto tudo deverá estar totalmente liberado e os trechos enfim estarão completamente ativos. Já os trechos 6 e 7 deverão ser liberados e ter as intervenções iniciadas até o final do mês de dezembro. “Só falta a liberação do Ibama e o TCU deixar de ser fiscal de obra e passar a ser fiscal de valores de obras, que é o seu papel”.
 
Leão aproveitou para reclamar também da alteração do ponto em que haverá o cruzamento da Fiol com a Ferrovia Norte-Sul  (FNS). Atualmente, este ponto de encontro está previsto para a cidade de Figueirópolis, no Tocantins, e não em Campinorte –GO. Nesta última cidade, há a integração com a Ferrovia Centro-Oeste (Fico), o que traria maior dinamismo ao sistema.
 
Gísticas apontam para recuar o ponto de integração até a cidade de Goiás – incluindo a distância menor do local até o Porto Sul – e que a mudança do local contribuiria também para manter gargalos de escoamento, ainda que as ferrovias estejam em pleno funcionamento. Caso o ponto fique em Tocantins, o pepista alega que a concentração do escoamento nos portos da região Sul continuarão como são atualmente.