quarta-feira, 15 de maio de 2013

CALARAM-ME, E AGORA?


Hoje fui calado. Aliás, calaram-me, acho que pelo visto me tornei aquela velha "BICHA ESCANDALOSA". Mesmo sendo aquela "BICHA PRESEPEIRA" vista agora de todos os lados sem PARTIDOS... Será que me calaram? Será se me calar sou eu? Será, será, será? Me calaram gente, é sério!!! Não pude falar no picadeiro. Me calaram e colocaram no meu nariz uma bola vermelha partida do meio, e no meio da minha cara colaram. Me calaram!!! 

Hoje vi no picadeiro quem envernizou a barata e quem pintou a zebra. Mas não deixaram a "BICHA ESPALHAFATOSA" falar. Calaram-me, calaram-me, calaram-me, até que horas? A cortina foi arreada, a plateia despediu-se e o tempo continua e o relógio não para. E agora? Hein? Calaram-me!!! E agora? Me disseram que estou sem rumo!!! E agora? 

Estão no PANIS ET CIRCENSE!!! Lêro lêro e pronto... Picadeiro, furdunço e NADA.

LEK, LEK, LEK, LEK... LEK, LEK,LEK... BOA NOITE!!! E ATÉ MAIS TARDE.

CARTÓRIOS BRASILEIROS SÃO OBRIGADOS A CELEBRAR CASAMENTO GAY



Os cartórios de todo o Brasil serão obrigados a celebrar casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Por decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), os cartórios terão de converter as uniões estáveis homoafetivas em casamento civil, mesmo que ainda não haja previsão legal para isso. 

A proposta foi apresentada pelo presidente do CNJ, Joaquim Barbosa, que também preside o Supremo Tribunal Federal (STF), e aprovada por 14 a 1. A conselheira Maria Cristina Peduzzi foi a única avotar contra a aprovação da resolução, sob o argumento de que, para permitir o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, o Congresso teria de aprovar um projeto de lei. Há projetos em tramitação no Congresso sobre o casamento civil de pessoas do mesmo sexo. 


A resolução aprovada pelo CNJ diz que: "É vedada às autoridades competentes a recusa de habilitação, celebração de casamento civil ou de conversão de união estável em casamento entre pessoas de mesmo sexo". E acrescenta que, se houver recusa dos cartórios, será comunicado o juiz corregedor para "providências cabíveis".


O presidente do CNJ afirmou que a resolução remove "obstáculos administrativos à efetivação" da decisão do Supremo. "Vamos exigir aprovação de nova lei pelo Congresso Nacional para dar eficácia à decisão que se tomou no Supremo? É um contrassenso." 

O subprocurador da República, Francisco de Assis Sanseverino, manifestou-se contra à aprovação da resolução e citou os votos dos ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, que foram favoráveis ao reconhecimento da união homoafetiva, mas deixaram claro que a decisão não legalizava o casamento.