terça-feira, 17 de abril de 2012

Eremita vive nu há duas décadas em ilha remota no Japão


O japonês Masafumi Nagasaki, de 61 anos, vive como eremita na ilha Sotobanari, na costa oeste da ilha japonesa de Iriomoto, na província de Okinawa.

A ilha é remota, e os pescadores da região raramente chegam nela, que é protegida por correntes marítimas perigosas.

Nagasaki transformou a ilha em seu "refúgio" para a aposentadoria, e estabeleceu um código de vestimenta bem claro: a nudez total.

Ali, ele enfrenta sozinho tufões, naturais na região tropical, e os mosquitos que infestam a ilha.

"Eu não faço o que a sociedade me diz, mas sigo as regras do mundo natural. Você não pode vencer a natureza, então você tem de obedecê-la completamente", disse.

"É o que eu aprendi quando cheguei aqui, e é por isso que estou tão bem."

Nagasaki mora há duas década na ilha, desde que largou seus empregos, como fotógrafo e na indústria do entretenimento.

Ao se aposentar, ele só quis "ficar longe de tudo".

Ele escolheu Sotobanari, que tem forma de fígado e cerca de mil metros de diâmetro. O nome que dizer "ilha distante" no dialeto local.

A ilha, apesar de ser japonesa, fica mais perto de Taiwan do que de Tóquio.

No começo de seu retiro, ele se vestia toda vez que um barco de pescadores passava. Mas depois perdeu os pudores e passou a andar nu sempre.

Ele afirma que na ilha a nudez é quase um uniforme, e que se sente mal com roupas ali.

Ele só se veste uma vez por semana, quando pega um barco e vai comprar mantimentos e água potável em uma vila. Ele também saca os cerca de US$ 120 que sua família lhe envia.

Sua comida diária é à base de bolo de arroz. A água para o banho e o barbear vem da chuva, coletada em panelas.

A rotina é rigorosa. Começa com banho de mar e tomar sol. Depois, vem a parte difícil, de preparar a comida, arrumar o acampamento e esperar a noite.

Ele defende sua escolha:

"Achar um lugar para morrer é importante. E eu decidi que esse é o meu lugar." (G1)


O QUE É EREMITA:

Eremita ou ermitão é um indivíduo que vive em lugar deserto, isolado, geralmente por motivo de penitência, religiosidade, ou simples amor à natureza, e o local de sua morada é chamado de eremitério.

LAURO DE FREITAS REFORÇA AÇÕES DE PREVENÇÃO ÀS CHUVAS

Para evitar os transtornos do período chuvoso, a prefeitura de Lauro de Freitas lança a Operação Prevenção às Chuvas nesta quarta-feira (18), às 9h, no Restaurante Popular.

Representantes da Defesa Civil e de secretarias municipais, como as de Infraestrutura, Meio Ambiente, Governo, Planejamento e Serviços Públicos, apresentarão as estratégias deste ano. Serão avaliadas as intervenções já realizadas em áreas de risco e ações de prevenção programadas. Após o evento, os participantes seguirão em ônibus para visitar os locais onde as obras foram e serão executadas.

De acordo com a secretária municipal de Serviços Públicos, Vânia Almeida, a limpeza de canais é realizada durante todo o ano, sem intervalos, mas se intensifica neste período. Atualmente, 20 agentes trabalham na Rua Luiz Carlos Duarte, em Ipitanga, fazendo a limpeza de córregos. Outros 20 realizam a manutenção de calhas ao longo do Rio Sapato, em Vilas do Atlântico e Centro. Em Vida Nova, 12 agentes realizam a limpeza de manilhas no loteamento Iolanda Pires para aumentar o escoamento da água pluvial na localidade, e mais uma equipe faz a desobstrução do córrego no Jardim Metrópole, em Itinga.

Cortado por cinco rios, de relevo baixo, lençol freático elevado e com desenvolvimento urbano historicamente sem planejamento, o município de Lauro de Freitas é naturalmente suscetível a enchentes. Para evitar os transtornos em períodos de chuva, um dos principais desafios da administração, a prefeitura investe também em obras estruturais. Entre as mais importantes estão as de contenção de encostas, realizada no Parque Mangueiras de Ipitanga, no Jardim Metrópole (ambos em Itinga) e no Jardim União, em Vila Nova (Portão). Graças a ações de prevenção, as intensas chuvas que atingiram o município nos últimos anos os dados foram bem menores que em anos anteriores. (Tribuna)

POLÍCIA FEDERAL FAZ OPERAÇÃO DE COMBATE A OCUPAÇÃO EM CONDOMÍNIO DE ITINGA


A Polícia Federal (PF), em conjunto com o Batalhão de Choque da Polícia Militar, realizam nesta terça-feira (17), operação de combate a ocupação irregular de imóveis no condomínio residencial Dona Lindu, em Itinga, município de Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador.

A ação de reintegração de posse começou por volta de 6h e atinge cerca de 1.100 apartamentos em um total de 38 prédios que fazem parte do programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal, financiado pela Caixa Econômica. São aproximadamente 140 famílias que resistiram à saída determinada em ação judicial proposta pela Prefeitura local desde o início da ocupação, em janeiro.

De acordo com informações da PF, os imóveis são destinados a famílias com no máximo três salários mínimos. Algumas pessoas estariam vendendo ou alugando apartamentos ou não teriam a renda exigida para participar do programa.

A polícia ainda informou que algumas residências estavam vazias, prontas para serem entregues aos proprietários, quando foram invadidas por populares. A dona de casa Gilmara Reis, de 19 anos, disse ter invadido a casa porque morava em um quartinho e, quando soube que os apartamentos estavam sendo invadidos, resolveu se mudar.

"Eles (prepostos da prefeitura) estão dizendo que vão dar bolsa aluguel. Vão dar durante uns meses e depois cortarão o dinheiro como sempre fazem", disse Gilmara, que até o momento não sabia para onde ir após o despejo. "Eles (policiais) vão levar as nossas coisas pra um galpão, mas a gente não é cachorro", reclamou.

A outra moradora, Daniele Reis, de 21 anos, explicou que não tem para onde ir com os quatro filhos. "Eu morava de favor, por isso invadi isso aqui, se eu tivesse dinheiro pagava aluguel", contou. Os agentes retiram os moradores dos apartamentos e seus pertences estão sendo encaminhados para um depósito.

Quando foi contemplada pelo programa do governo, Ana Maria dos Santos, de 54 anos, foi visitar o apartamento no local e descobriu que havia sido invadido. Ela conta que um dos moradores estava armado. "Fui recebida com uma arma na cabeça", lembra ela, que esperou seis anos pela casa própria.

Entenda o caso - De acordo com nota oficial da prefeitura de Lauro de Freitas, o Residencial Dona Lindu foi inaugurado em agosto de 2011, com 1.131 unidades distribuídas em 39 prédios, destinados a famílias com até três salários mínimos. Das famílias selecionadas com critérios rigorosos pela Caixa, 800 receberam as chaves após a inauguração e tomaram posse das suas moradias. As demais tiveram que resolver pendências do contrato com a instituição bancária. Antes que pudessem tomar posse, parte dessas unidades foram ocupadas irregularmente por pessoas não cadastradas, muitas delas vindas de outros municípios.

A prefeitura acompanha a questão desde o início e propôs que os invasores com renda de até três salários mínimos se cadastrassem. Enquanto aguardavam a finalização dos conjuntos do Minha Casa Minha que estão em construção no município, seriam incluídos no Programa Municipal do Bolsa Aluguel. Apenas 60 aceitaram e foram transferidos para moradias alugadas pagas pela Prefeitura. As demais famílias foram avisadas que tramitava na justiça uma ação de reintegração de posse movida pela Caixa.

Bolsa Aluguel - A Prefeitura mantém a proposta de disponibilizar o Bolsa Aluguel às famílias retiradas hoje dos imóveis, desde que estejam dentro do perfil do programa, e orienta que se dirijam ao setor de Habitação da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania para cadastramento.