sábado, 3 de dezembro de 2011

DEU NO CONSULADO SOCIAL


LAURO DE FREITAS: INTEGRAÇÃO COM JOVENS DEFICIENTES É TRADIÇÃO NA PRAIA DE VILAS

Crianças portadoras de deficiência participarão de evento comemorativo nesta terça-feira (6), na Barraca da Gávea em Vilas do Atlântico, das 10h ás 16h. Realizado no mesmo local há dez anos, o evento é uma homenagem ao Dia Internacional das Pessoas com Deficiência e tem como objetivo proporcionar mais integração social e lazer às crianças, jovens e adultos especiais.

O tradicional encontro que já reuniu nos últimos dez anos, mais de dois mil pacientes do Hospital Santo Antônio (Obras Sociais Irmã Dulce) e moradores, faz parte do calendário de eventos da Barraca da Gávea. Leia mais

Durante a programação, além de refletir sobre os seus direitos e interagir com a comunidade local, os portadores de deficiência realizam atividades com dança, música e usufruem ao máximo da bela paisagem da praia de Vilas.

“Ao longo dos 25 anos de atividades sociais da Gávea entendemos que a inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças e esse encontro possibilita uma grande aprendizagem a todos os funcionários e clientes que participam ativamente” afirmou o proprietário da barraca.

Como em todos os anos, a coordenação do evento solicita a doação de roupas, materiais de higiene e limpeza, calçados e cobertores que podem ser entregues neste evento. No dia 6 de dezembro parte do faturamento da Gávea será doado a entidade mantenedora dos deficientes.

Esse encontro é o maior projeto social da Barraca da Gávea porque valorizamos e refletimos sobre a dignidade e os direitos das pessoas com deficiência.

Parceiros como o Rotary Clube Lauro de Freitas, Viação Rio Vermelho, Instituto Amantes do Conhecimento, e Rio Bel Distribuidor Schincariol contribuem e possibilitam a realização de mais uma edição deste momento idealizado e realizado para todas as pessoas especiais.

DEU NO A TARDE

Pacientes morrem na fila no Hospital Roberto Santos

George Brito

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Marco Aurélio Martins / AG. A TARDE
Paciente idoso e diabético não resistiu a infecção
Paciente idoso e diabético não resistiu a infecção
Marco Aurélio Martins / AG. A TARDE
Pais correm com o filho de três anos asfixiado
Pais correm com o filho de três anos asfixiado

Depois de enfrentar 250 quilômetros de estrada, o lavrador Manoel Nonato de Souza, 72, chegou à capital na última terça-feira, do município de Mutuípe, sudoeste do Estado, e foi levado ao setor de emergência do Hospital Geral Roberto Santos, no Cabula. O pé direito da única perna que ainda lhe restava gangrenado, exalava um odor de carne apodrecida, e foi, a princípio, o motivo de ele ter a entrada negada na sala de triagem.

O centro cirúrgico também estava lotado. Diabético e hipertenso, Nonato esperou por duas horas, contorcendo-se de dor em cima da maca, do lado de fora da unidade. Só após contato de A TARDE com a assessoria de comunicação do hospital, o paciente foi acolhido no setor de vascularização, onde foi isolado pelo risco de contaminação, para aguardar a cirurgia de amputação. No dia seguinte, Manoel não resistiu à infecção, que já se alastrara até o joelho, e morreu, por volta das 14h.

O caso sintetiza as dificuldades diárias da emergência do hospital, que, superlotada, enfrenta sobrecarga da capacidade de atendimento acima de 80%. Somente na terça-feira, havia 186 pacientes, quando o limite é de 100.

Os reflexos deste quadro, comum a outros grandes hospitais públicos do país, são doentes nos corredores, equipes trabalhando no limite e a população revoltada.

Idosas - No último dia 25, uma sexta-feira, deram entrada na enfermaria Maria Ones da Silva, 72, e Maria Paz Ferreira, 78. As duas idosas ficaram à espera de atendimento médico especializado.

O estofador Izaldo Ferreira, 48, é filho de Maria Paz, moradora do Alto das Pombas que ficou no corredor do hospital entre sexta e terça-feira. “Minha mãe chegou com uma dor na barriga que não para. Agora, tiraram o soro. Estamos aguardando atendimento de um médico. A gente tem que rezar para não perder a cabeça”, reclamou. No dia seguinte, a paciente foi finalmente atendida.

Maria Ones, vinda de Conceição de Jacuípe (a 97 km da capital), teve sorte pior: faleceu após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC), aguardando uma vaga na UTI. “Ela ficou na enfermaria sem medicação. Por volta das 18h (do domingo), passou mal. A enfermeira disse que um médico estava a caminho. Ele só apareceu às 20h30 e disse que não havia vaga porque tinham doentes mais graves”, contou a filha de Maria, Cleide Alves, 40.

Os casos mostram como a superlotação obriga os médicos a definirem prioridades no atendimento. “A angústia diária dos médicos é trabalhar em uma situação de guerra”, disse o presidente do sindicato da categoria, José Caires. Entre os problemas da emergência do hospital, Caires elencou a superlotação ante a escassez de recursos humanos, com equipes mal remuneradas. “O salário-base é de R$ 723,81 e mais gratificação, chegando a uma remuneração de R$ 3 mil. Por isso têm faltado profissionais na área clínica, mesmo para uma demanda normal”, avaliou.

Reajuste - O secretário estadual da Saúde, Jorge Solla, refutou essa crítica. “Em quatro anos, concedemos 232% de reajuste ao salário dos médicos do Estado. Às enfermeiras, pagamos melhor que o setor privado”. disse o gestor.

DEU NO TRIBUNA DA BAHIA

LF: PT pode surpreender e realizar prévias
Publicada: 01/12/2011 03:45| Atualizada: 01/12/2011 03:42

Lílian Machado REPÓRTER

O cenário pré-eleitoral deve esquentar o clima no PT de Lauro de Freitas, que ainda não conquistou a unidade em torno de um só nome para a sucessão da prefeita Moema Gramacho, comandante das articulações políticas no município. Segundo informações, diferente do contexto apresentado em algumas cidades de representatividade na Bahia, onde o PT, conforme a Tribuna antecipou, já bateu o martelo para a não formulação de prévias, lá a legenda ainda não chegou a um denominador comum sobre a candidatura que será defendida nas eleições de 2012.

Na disputa para indicação do partido estão o vice-prefeito João Oliveira, ex-tucano e agora filiado ao PT, apontado como o preferido da prefeita Moema; a secretária de Assistência Social e Cidadania, Lourdes Lobo, e o vereador Lula Maciel. Inicialmente teria se cogitado também o nome do secretário de Governo, Ápio Vinagre, mas o próprio já descartou. Apesar da expectativa de muitos debates para escolha, o encontro municipal da sigla, a ser realizado no próximo dia 17, deve dar um ponto final ao ambiente de indefinição.
Ontem, o vice-prefeito João Oliveira, que assume a prefeitura durante esses dias – já que a prefeita Moema está em viagem à China, integrando a delegação brasileira que participa do I Fórum de Cooperação de Cidades Irmãs e Governos Locais dos BRICS –, admitiu em conversa com a reportagem que tem “trabalhado para ser o candidato”. No entanto, não quis confirmar que seria o escolhido de Moema. “Quem tem que dizer se apoia ou não é ela”, desconversou. O vice-prefeito minimizou a disputa interna ao frisar que “todo filiado termina sendo um candidato”.
Segundo ele, a orientação do partido é para que não haja prévias. “Mas o diretório é soberano para definir. O partido é quem vai deliberar sobre isso”, afirmou. Oliveira se oficializou nas fileiras do PT em ato recente, onde a prefeita Moema Gramacho destacou a “coesão do partido e da base aliada”.
Nos bastidores, informações dão conta de que a secretária Lourdes Lobo tem atuado firme para ser a candidata e o vereador Lula também teria dito que não abriria mão da postulação, o que mostra o acirramento no quadro partidário.
Apesar de admitir que atualmente o cenário é de “complexidade” no processo de definição em Lauro de Freitas, o presidente estadual do PT, Jonas Paulo rejeita a ideia de prévias na cidade. “Não existe isso. O caminho do PT será o do entendimento, numa frente que deve envolver mais de 15 partidos”, disse.
Conforme o dirigente petista, o cuidado que se deve ter, entretanto, é com o grupo adversário. “Reconhecemos a competitividade da oposição no campo municipal e devemos transformar isso em aliança eleitoral”, enfatizou. Jonas destacou que a prefeita, por ser a líder política inconteste” do município, deve liderar naturalmente o processo de articulação. “Temos que conduzir o processo com maestria. O sentimento é de que devemos conduzir o processo com muita tranquilidade”, afirmou.